quarta-feira, 17 de junho de 2015

Entenda por que Deus mudou o nome de Oseias para Josué

Entenda por que Deus mudou o nome de Oseias para Josué

Troca faz mais sentido do que muitos imaginam






Como visto na novela Os Dez Mandamentos, da TV Record, o profeta Moisés mudou o nome do primogênito da tribo de Efraim, Oseias (na foto, interpretado pelo ator Sideny Sampaio), para Josué, que veio a ser um dos espiões de Israel em Canaã –os meraglim –, grande chefe militar na conquista da Terra Prometida , além de sucessor na liderança de todo o povo de Deus.
Era costume entre os israelitas e povos vizinhos que os nomes fossem dados segundo seu significado, e não somente por serem bonitos aos ouvidos dos pais. Também com base no significado, era comum nessas culturas bíblicas que nomes de algumas pessoas fossem mudados de acordo com uma importante função ou destino. Moisés, movido por Deus, renomeou Oseias (Salvação, em hebraico) como Josué (Deus é a Salvação), deixando claro que, dali em diante, aquele homem não lutava mais com suas próprias forças, mas seu destino seria guiado pelo próprio Deus.
Espião, general e depois líder espiritual de todo o povo, Oseias teve um longo aprendizadodurante décadas pelo deserto ao lado de Moisés, forjado para as batalhas e para a liderança. Moisés morreu sem entrar na Terra Prometida. Oseias , em seu lugar, foi abençoado com a possibilidade de cruzar o rio Jordão e chegar ao lugar que Deus reservara para Seu povo.
Mas aquela bênção não ficou nisso. Não era só recebê-la e pronto. Como qualquer bênção Divina, o novo líder e seus protegidos tiveram que batalhar não só para conquistar cada pedaço do território pelo qual avançavam, como começaram a construir e povoar as cidades. Foram abençoados, mas tinham que vigiar, lutar, construir e manter diariamente aquela dádiva – e, por não obedecerem a isso sempre, chegaram a perdê-la várias vezes.


Jovens internos da Fundação CASA, recebem visita da sua família e também da UNIVERSAL, com um café da manhã.

Aos finais de semana, a rotina de muitas mães é a mesma; visitar o filho internado na Fundação Casa. Certamente, não foi o que elas planejaram para o futuro deles, mas muitas vezes, estar ali é o sinal de uma nova chance. Quantas mães, que perderam os filhos para o tráfico e a criminalidade, queriam ter a oportunidade de poder vê-los com vida, mesmo sendo atrás das grades.
Para alguns, a visita é um ponto de contato com o mundo lá fora, distante dos muros da construção antiga da Fundação. Para outros, revê-los é aumentar a dor da ferida que continua aberta. E isso é visto em cada olhar, no coração apertado de uma mãe que não sabe quando vai poder cobrir o filho novamente na cama quentinha... Esse foi o desabafo de uma mãe que prefere não se identificar; “Eu peço para não fecharem o portão, porque ele ainda não chegou ... aí, eu lembro que ele não tá mais com a gente”. Outra mãe não esconde a dor em dizer que os cuidados que oferecia ao filho na infância eram bem diferentes dos que ele recebe hoje internado – “tava com febre dava um remedinho, quando se machucava, ganhava um beijo e tudo passava ... E agora, quem cuida dele?”
Na maioria dos casos, essas mães não têm culpa de ter os filhos internados. Eles, influenciados por outras pessoas, trilharam o caminho sombrio do crime, mas são elas que pagam o preço, diga-se de passagem, alto demais.
Na longa fila de mães, uma gestante que concorda com a revista policial –procedimento feito aos visitantes para constatar se não trazem objetos proibidos aos presos - mas se sente humilhada ao ser expor com outras mães.
Para uma parte da sociedade, esses menores infratores não têm mais jeito.


E é na contramão que o grupo de Evangelização da Igreja Universal do Reino de Deus aposta na recuperação desses adolescentes. Os voluntários abrem mão do descanso do final de semana para confortar essas famílias. “Passeio” esse que não tem preço e já faz parte da rotina.
No último sábado, além de oferecer roupas e calçados às famílias, o grupo distribuiu marmitex com feijoada na saída das visitas. Motivo de grande alegria, já que o almoço é incerto em algumas dessas casas. Para o pastor Geraldo Vilhena, responsável pelo trabalho de Evangelização na Fundação Casa de São Paulo e os voluntários da IURD, nada mais gratificante do que estar na própria folga ajudando esses lares que não sabem o que é ter paz há muito tempo.



Que o Senhor Jesus abençoe a todos.

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