quinta-feira, 25 de junho de 2015

A pátria amada Brasil clama por justiça




Em meio a tantos escândalos de corrupção, o momento é de pensar no futuro do País e na valorização de bons políticos


Depois de tantos anos de sucessivos escândalos de corrupção, a sociedade brasileira está cansada de tamanha bandalheira. Contudo, para além do prejuízo aos cofres públicos e da falta de pudor de políticos que não honram a confiança neles depositada, há uma perda muito maior e que poderá comprometer de modo ainda mais grave e profundo o futuro de nosso país.
É certo que a corrupção não é um privilégio apenas dos políticos brasileiros. Um levantamento de 2014 apontou que, na Europa, escorrem para os bolsos de larápios de terno e gravata, por ano, quase R$ 390 bilhões. É muito dinheiro, mas faz os corruptos do Velho Continente parecerem estagiários em comparação aos nossos venais de verde e amarelo.
Estimativa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) do ano de 2010 – ou seja, que nem alcança os recentes e bilionários desvios da Petrobras, da compra e manutenção de trens em São Paulo e do esquema de anulação de dívidas tributárias de grandes empresas apurou que a corrupção pode roubar até 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil anualmente. Simplificando: de cada R$ 100 que os empresários e os trabalhadores brasileiros produzem, cerca de R$ 2 vão para as mãos sujas de um corrupto.
Há quem defenda que o Brasil não está mais despudorado que no passado e que há apenas maior vigilância e mais divulgação dos malfeitos. Talvez isso também esteja ocorrendo. As instituições estão funcionando com maior rigor. Poder Judiciário, Ministério Público, polícias têm dado sucessivas demonstrações de eficiência e louvável obstinação.
Mesmo no âmbito da Presidência de República e de muitos governadores e prefeitos ou no Poder Legislativo – do Congresso Nacional às Câmaras Municipais percebe-se um sincero desconforto com tantas notícias de desvios. Leis mais duras têm sido aprovadas, novos mecanismos de controle foram implementados.









Contudo, é um enredo já conhecido. Quando uma nova denúncia vem à tona, segue-se a atuação severa de alguma autoridade e declarações indignadas de políticos e colunistas. Alguém é preso, logo depois solto. Depois, tudo cai no mais ensurdecedor esquecimento. Esses corruptos que estão por aí um dia serão julgados. Isso serve ao nosso presente e a um justo, porém momentâneo, sentimento social de vingança.
Mas o que nos preocupa não é apenas a quantidade de dinheiro que os políticos e empresários estão roubando, tampouco a pena que merecerão cumprir. O maior crime que eles estão cometendo é contra o nosso futuro. Que País nós teremos depois de tantos maus exemplos?
Geração após geração, os brasileiros vão se acostumando com a banalização de tanta imoralidade. Tal qual um câncer social, a corrupção se espalhou como a doença que contamina e mata as células saudáveis, substituindo-as por outras corrompidas.
Assim, bons empreiteiros são preteridos por empresários corruptos em licitações fraudulentas. Bons políticos dão vaga para ladrões sustentados pelo desvio de dinheiro público. Este é o exemplo perverso que estamos passando aos jovens, aos estudantes. Que tipo de cidadão almejará participar de eleições daqui para a frente?
Temos que assumir urgentemente um compromisso com o nosso futuro. Vamos valorizar os bons políticos e premiá-los com mais votos. Apoiar as empresas que respeitam as regras do mercado e as leis, fazendo-as prosperar e crescer ainda mais. Precisamos exigir que os servidores públicos honestos possam ascender em suas carreiras, de acordo com seus próprios méritos e competência.
A história julga as civilizações por sua herança, por aquilo que deixam de legado para as futuras gerações. Se não repensarmos imediatamente o modo como tratamos o dinheiro público, nós, brasileiros, não sentiremos nenhum orgulho do veredicto reservado para nossa conduta nestes primeiros anos do século 21.
Corrupção na FIFA
No dia 27 de maio, sete dirigentes da Fifa foram presos na Suíça acusados de um esquema de corrupção que teria movimentado cerca de US$ 150 milhões. Um dos presos é o brasileiro José Maria Marin, ex-presidente da CBF. O presidente da Fifa, o suíço Joseph Blatter, renunciou à presidência da instituição no dia 2 de junho, quatro dias após ter sido reeleito para o quinto mandato consecutivo. Até o fechamento desta edição, não havia provas de envolvimento dele no esquema.
A investigação que culminou nas prisões é conduzida há três anos pelos Estados Unidos e abrange possíveis casos de irregularidades da Fifa nos últimos 20 anos. Dois empresários brasileiros também são investigados: José Hawilla, proprietário da Traffic Group, empresa que controla os direitos de transmissão e promoção de eventos esportivos; e José Lazaro Margulies, dono de empresas ligadas a transmissões esportivas.
A operação investiga 14 pessoas, que foram indiciadas por violação das leis dos Estados Unidos. As autoridades daquele país alegam que as transações ilícitas da Fifa foram feitas usando bancos americanos. Entre os crimes investigados estão a compra de votos para a escolha da África do Sul como sede da Copa do Mundo em 2010 e a compra de direitos de transmissão de jogos de campeonatos de futebol no Brasil.










Operação Lava Jato
Deflagrada em março de 2014, a operação resultou na descoberta de um grande esquema de lavagem e desvio de dinheiro envolvendo a Petrobras, políticos e empreiteiras. A operação já passou por mais de dez fases e cumpriu cerca de 400 mandados judiciais, entre prisões preventivas, temporárias, busca e apreensão e condução coercitiva.
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações penais em casos que não envolvem políticos, aceitou denúncia contra 82 pessoas. As empreiteiras Camargo Corrêa, Sanko-Sider, Mendes Júnior, OAS, Galvão Engenharia e Engevix são alvos de ações. A operação também investiga executivos da Odebrecht, mas eles ainda não tinham sido formalmente acusados até o fechamento desta edição.
Em março deste ano, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot (foto), entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma lista com 28 pedidos de inquéritos de políticos envolvidos com o esquema. O ministro Teori Zavascki, relator dos processos relativos à operação no STF, autorizou a abertura das investigações.
São 50 políticos envolvidos, de seis partidos: PMDB, PP, PSDB, PT, PTB e SD. A lista de investigados inclui os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O juiz Zavascki também aceitou sete pedidos de arquivamento, incluindo um inquérito sobre o senador Aécio Neves (PSDB-MG).



A UNIVERSAL diz, que os problemas dos internos da Fundação CASA é espiritual.




Na tarde de deste último domingo data que nos lembra o ataque terrorista nos Estados Unidos, o grupo do Presídio junto com a equipe de teatro da Força Jovem, estiveram na Fundação Casa de Ribeirão Preto, especificamente na Casa Rio Pardo, modulos 1 e 2.



Foi apresentada a peça intitulada “Um grito de socorro”, que foi assistida por todos os internos e inclusive por todos os funcionários presentes, que foi muito aplaudida por todos. A peça revela as lutas de uma jovem em permanecer na presença de Deus que, mediante aos estímulos que o mundo oferece, se afasta e encontra grande dificuldade para retornar.
Esteve presente também o ex-pagodeiro Davi Daniel (Grupo Sorriso Negro e Inspira Samba) que animou a todos com suas canções inspiradas por Deus.




Já o ex-traficante e ex-presidiário e hoje Obreiro Marcio Donizete, relatou seu testemunho de transformação de vida e mostrou que a vida do crime não traz benefício a ninguém e que Jesus pode dar uma oportunidade de transformação de vida para todos aqueles que se voltarem a ele.





Na oportunidade o Pastor Carlos Cucato, responsável pelos trabalhos da Iurd de Ribeirão Preto e Região, Orou e ministrou uma palavra de Fé e otimismo a todos “O Espírito do SENHOR Deus está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados; Por essa palavra que nos colocamos a disposição do Espírito Santo e não medimos esforços para ajudar aqueles que precisam de ajuda”.
Estiveram presentes também Pr. Jonas Morais, Pr. Saulo Rodrigues, Pr. Vanderlei Jangrossi e a equipe de evangelização dos presídios de Ribeirão.



No final foi distribuido Picolé a todos para refrescar a tarde de Domingo, onde todos através desse trabalho, puderam ter um momento de paz e esperança de uma vida melhor.



Agradecemos a Direção da Fundação Casa Através do seu Diretor Dr. Roberto Carlos Damásio, pela liberação dos trabalhos realizados nesta entidade no qual tem contribuido para que todos tenham uma oportunidade de uma nova vida na presença de Deus.
Textoe fotos: Vanderlei Jangrossi




Que o Senhor Jesus abençoe todos os Funcionarios, internos e famílias

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