terça-feira, 10 de novembro de 2015

Por que é difícil perceber o sofrimento dos outros?

Por que é difícil perceber o sofrimento dos outros?

Uma foto do ator Richard Gere em situação de rua levanta um questionamento: precisamos de uma imagem virtual para enxergar o que está ao nosso redor?

Uma foto do ator Richard Gere postada na rede social Facebook, em outubro, deu origem a um debate sobre a invisibilidade das pessoas desabrigadas. Na imagem, o artista aparece vestido como um homem em situação de rua, durante as gravações do filme Time Out of Mind.
A postagem, feita em uma página não oficial do astro, trazia um suposto texto escrito por Gere. Um dos trechos, em tradução livre, afirmava “quando fui disfarçado para Nova York, como sem-teto, ninguém me notou. Eu senti como é ser um desabrigado. As pessoas passavam por mim e me olhavam com vergonha.” A foto teve 1,6 milhão de curtidas e mais de 500 mil compartilhamentos.
O sucesso da postagem chamou a atenção de Gere, que se pronunciou sobre o assunto na página da colega, e também artista, Jena Malone. O ator afirmou que o texto compartilhado nas redes sociais não é dele. Apesar da informação falsa, Gere reconheceu que ficou “completamente surpreso” com a repercussão da história. Ele também decidiu convocar os internautas para um debate sobre a questão dos desabrigados. “Eu gostaria de saber o que é e o que podemos fazer juntos de bom e significativo para nossos irmãos e irmãs sem-teto”, escreveu.
Invisibilidade
Em nosso cotidiano, é comum nos depararmos com situações de pobreza ou injustiça. As grandes metrópoles brasileiras, por exemplo, têm centenas de pessoas vivendo nas ruas. Entretanto, quantas pessoas são sensibilizadas pela miséria que se apresenta a poucos passos de nós? Por que o problema muitas vezes é ignorado ou encarado como se fosse algo normal?
A dificuldade de enxergar o outro não se limita à questão dos sem-teto. Ignora-se também o idoso que precisa de um assento no transporte coletivo, o trabalho do faxineiro do prédio, a dor de um irmão e a angústia de um colega de trabalho. Afinal, estamos nos tornando insensíveis?
A psicoterapeuta Denise Serio defende que a “cegueira” em relação ao outro é provocada pela inversão de valores. Segundo ela, a valorização do “ter”, em vez do “ser”, tem tornado a sociedade ‘cega’ para aquelas pessoas que não podem oferecer nenhum tipo de benefício ou vantagem”, explica.
Denise acredita que as pessoas estão muito centradas nas próprias questões e acrescenta que o foco no status e na posse de bens contribui para o egoísmo e a competitividade.
A psicoterapeuta explica que a dificuldade de se sensibilizar com o outro gera consequências como a “desvalorização da condição humana” e o isolamento entre as pessoas. Entretanto, ela afirma que a empatia pode combater o individualismo e resolver muitos problemas pessoais e sociais. “Em vez de ignorar, identificar-se com o sofrimento do outro é um caminho para a satisfação pessoal e o ajuste da sociedade como um organismo único, através da solidariedade e da ajuda”, finaliza.
Ele viveu na peleEm 1999, Gonçalo Lopes da Silva (Foto ao Lado) foi morar embaixo de um viaduto na cidade de São Paulo. Na época, a empresa que ele mantinha com um sócio acabara de falir. Abandonado pela esposa, Gonçalo não via solução para os seus problemas.
“Quando me dei conta, estava na rua, desesperado. No auge, eu tinha amigos, boas relações com o banco, família, tinha tudo aos meus pés. Com a falência, todas as pessoas se afastaram, eu fiquei 100% sozinho. Perdi carro, comércio, casa, fui para a lata do lixo”, relembra.
Gonçalo conta que viveu na pele a sensação de rejeição e invisibilidade. “Na rua, você é pior que um cachorro, você não é gente. É muita humilhação mesmo, o povo discrimina, se você tenta conversar com uma pessoa ela vira as costas. É terrível ser rejeitado por tudo e por todos”, descreve.
Ele viveu cerca de 15 dias nas ruas da capital, mas recebeu atenção de voluntários da Universal que faziam evangelização. “Esse apoio foi muito importante, eles olharam para mim. Recebi carinho e o convite para ir à Universal. Aquilo me deu forças e vontade de me reerguer outra vez”, afirma.
Gonçalo diz que o apoio dos voluntários foi fundamental para que ele conseguisse sair das ruas. Ele passou a frequentar as reuniões da Universal enquanto colocava em prática seus planos. Hoje, aos 47 anos, Gonçalo vive em Praia Grande, no litoral de São Paulo, e tem uma empresa no ramo imobiliário. “Depois de 15 anos de lutas e perseverança, sou um empresário bem-sucedido. Deus me deu de novo tudo o que perdi. Tenho casa própria, dois carros importados, negócios aqui e em Sergipe”, resume.
Veja além
Será que precisamos de uma polêmica nas redes sociais como a do ator Richard Gere para perceber o que ocorre no nosso cotidiano? Certamente, não. Perceber o outro requer uma atitude simples: disponibilidade. Estar aberto para compreender o outro não depende de dinheiro ou status. Basta usar a sensibilidade para reconhecer as semelhanças que nos unem. Por isso, não se esqueça: olhe ao seu redor.
Ação social
A Universal mantém diversos projetos sociais e, por meio de seus voluntários, atua em vários setores da sociedade, com o objetivo de levar auxílio emocional, psicológico, material e, sobretudo, espiritual aos que necessitam, em asilos, orfanatos, hospitais, presídios, comunidades, entre outros locais.
Clique nos links abaixo e conheça alguns desses projetos:
Projeto Raabe(Auxílio a mulheres vítimas de violência doméstica)
Projeto T-Amar (Apoio a adolescentes grávidas e mães solteiras)
Projeto Ler e escrever (alfabetização de jovens e adultos)
Anjos da madrugada (Ajuda a moradores de rua)
A Gente da comunidade (Ações sociais em comunidades)
Grupo Calebe (Incentivo e auxílio a idosos)
Força Jovem (Ações com os jovens)
Identificou-se com algum desses projetos? Então não perca mais tempo, procure uma Universal mais próxima e obtenha informações de como se tornar um voluntário. Não esqueça: “... Mais bem-aventurado é dar que receber.”Atos 20.35




Piquenique feito pelos voluntários da UNIVERSAL na Fundação Casa.







Nesta última terça-feira , voluntárias da Associação de Mulheres Cristãs (AMC) visitaram a Fundação
Casa Parada de Taipas com o objetivo de promover um encontro especial para as internas da unidade.
Com uma oração iniciou-se o evento e um piquenique foi organizado pelo grupo, sob o comando da presidente da associação, Rosana Oliveira pois dessa forma, seria possível conhecer de perto a realidade das garotas, dando a elas a oportunidade de desabafarem e ouvirem uma palavra de esperança.
Para incrementar esse bate papo a AMC presenteou as meninas com um livrinho contendo mensagens de Fé e Otimismo, que ajudaram muito na reflexão e no pensar.
As voluntárias fizeram questão de conversar com as internas e puderam conhecer várias histórias dramáticas. Refletindo sobre essas experiências, elas puderam dimensionar o quanto o ser humano pode se prejudicar ao agir de forma precipitada.
As meninas foram presenteadas também com bolsas contendo shampoo e condicionador, além de um kit lanche com suco, sanduíches, chocolate e colomba pascoal.
Também teve o momento de descontração com músicas que retratam o valor do ser humano e um "Parabéns improvisado para uma das internas e o nosso Dj Bob.
Todas às vezes que a AMC visita essas instituições, as voluntárias têm a oportunidade de participar de momentos especiais e deixar uma mensagem de amor,  fé, esperança, levando as jovens ao arrependimento sobre os seus atos.
Esse é o objetivo da Associação de Mulheres Cristãs, deixar uma mensagem de fé e a certeza de que irá acontecer o que elas determinarem, pois a mudança depende de cada uma, a partir da crença e da prática.



Que o Senhor Jesus abençoe a todos.

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