sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Entenda como a alfabetização contribui com a sociedade

Entenda como a alfabetização contribui com a sociedade

Esdras propagou as leis de Moisés ao povo israelita por meio da leitura e da escrita







O escriba Esdras ficou responsável por levar um grupo de judeus da Babilônia para Jerusalém. Deus o escolheu porque Esdras estudou as leis de Moisés e as cumpria seriamente, mantendo o desejo de ensinar os Mandamentos aos israelitas. Naquela época, apenas algumas pessoas sabiam ler, escrever e tinham acesso às informações – isso fazia de Esdras diferente de outros do seu povo.
Então, o rei Artaxerxes, da Babilônia, enviou uma carta para Esdras dizendo que todos os judeus que quisessem acompanhá-lo, poderiam partir. Além, disso o rei levantou fundos financeiros como oferta para Deus e pediu para que Esdras usasse a sabedoria que o Senhor havia lhe dado e ensinar para todos os Mandamentos. Assim, o povo israelita partiu em sua jornada.
Nesse contexto da Bíblia, “escriba” não era um termo para o profissional que apenas escrevia, mas significava alguém que sabia ler, interpretar textos e leis, pensar sobre os escritos. Por isso, Esdras era o mais capacitado de seu tempo para liderar e orientar os israelitas que saiam com ele da Babilônia.
Por ser o único que tinha acesso às leis de Moisés, sua responsabilidade era de ensinar o que sabia ao povo israelita, pois assim eles não perderiam a comunhão com o Senhor durante a peregrinação até Jerusalém.
O surgimento da escrita







O primeiro tipo de escrita de que se tem notícia surgiu com os sumérios, por volta de 4 mil antes de Cristo (a.C.), e ficou conhecido como cuneiforme (foto ao lado), pois as “letras” eram escritas em pedaços de argila de modo cunhado. Um dos fatores que contribuíram para o surgimento desse sistema foi o comércio. O movimento de mercadoria começou a ser muito intenso conforme as civilizações antigas se desenvolviam, trazendo a necessidade de se fazer registros das negociações realizadas, para que houvesse um maior controle de estoque e valores.
Nesse mesmo período, os egípcios também criaram seu próprio sistema de escrita, que era dividido em dois tipos: a demótica e a hieroglífica. A primeira geralmente era usada para registros do dia a dia, por ser mais simples, já a segunda era mais complexa, e geralmente usada para registrar acontecimentos importantes.
A história também destaca o alfabeto fonético dos fenícios, com 22 letras, por volta do século 8 antes de Cristo (a.C.), pois foi o primeiro sistema de escrita que se baseava no som das sílabas para compor as palavras, muito próximo ao que aprendemos na escola nos dias de hoje. Esse sistema foi adotado e adaptado pelos gregos antigos, devido ao grande contato que eles tiveram com os fenícios por causa dos comércios marítimos no Mar Mediterrâneo.
Já na Roma Antiga, o alfabeto era próximo do que conhecemos hoje no mundo ocidental, entretanto, os romanos só utilizavam letras maiúsculas. As letras minúsculas surgiram somente no século 8 depois de Cristo (d.C.), como um desejo do imperador Carlos Magno, famoso por conquistar muitos territórios.



O alfabetismo como oportunidade






Saber ler e escrever permite que as pessoas tenham acesso ao conhecimento e assim possam formar opiniões e procurar soluções inteligentes diante dos problemas que a vida impõe. Por isso, é preciso nos conscientizarmos da importância da educação para a sociedade.
Nem sempre todos tiveram essa oportunidade. Felizmente, a taxa de alfabetização no Brasil tem aumentado (registrou 90,3 no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, de 2008).  Contudo, há países onde a taxa é maior, como, por exemplo, Cuba (99,8) e Áustria (99,0), o que sugere a possibilidade de se investir mais na alfabetização de crianças e adultos no País e assim garantir a oportunidade para que a população possa contribuir para uma sociedade mais justa, igualitária e desenvolvida.








Grande, manhã de domingo os voluntários da UNIVERSAL realizaram um evento especial para os internos e famílias da Fundação Casa.
Quem promoveu a festa foi a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). É importante frisar que a participação de instituições religiosas nos eventos da Fundação faz parte do Programa de Assistência Religiosa (PAR) da Fundação CASA. A participação dos adolescentes nessas atividades é voluntária.
O Pastor Geraldo Vilhena coordenador de evangelização em unidades da Fundação Casa do estado de São Paulo, vez uma oração abençoando todas as famílias dos internos e funcionários.
Para as mães, a programação foi especial e contou com serviços de corte de cabelo, manicure, distribuição de bíblias, cestas básicas, muita pipoca e algodão doce e um diploma para cada mãe.
Tudo isso ao som de música gospel, do show organizado pela UNIVERSAL.
















quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Davi não matou Golias. Será?

Davi não matou Golias. Será?

Há até mesmo quem duvide que Davi tenha existido. Leia e entenda melhor essa história





Corre pela internet uma série de textos com a intenção de mostrar que a Bíblia contém erros e não é digna de confiança. Há inclusive postagens que questionam se Davi, quando era um simples pastor, matou mesmo Golias, o gigante filisteu.

A história que conhecemos é a do franzino Davi matando o grande inimigo com uma pedrada certeira de sua funda, como vemos em 1 Samuel:
“Davi meteu a mão no alforje, e tomou dali uma pedra, e com a funda lha atirou, e feriu o filisteu na testa; a pedra encravou-se-lhe na testa, e ele caiu com o rosto em terra.
Assim, prevaleceu Davi contra o filisteu, com uma funda e com uma pedra, e o feriu, e o matou; porém não havia espada na mão de Davi.
Pelo que correu Davi, e, lançando-se sobre o filisteu, tomou-lhe a espada, e desembainhou-a, e o matou, cortando-lhe com ela a cabeça. Vendo os filisteus que era morto o seu herói, fugiram.” 1 Samuel 17.49-51
No entanto, há quem diga que a Bíblia cai em contradição, pois repete a morte de Golias em outro trecho, em Samuel 2, que narra outras batalhas na época em que o rei Saul já havia morrido:
“Houve ainda, em Gobe, outra peleja contra os filisteus; e Elanã, filho de Jaaré-Oregim, o belemita, feriu a Golias, o geteu, cuja lança tinha a haste como eixo de tecelão.
Houve ainda outra peleja; esta foi em Gate, onde estava um homem de grande estatura, que tinha em cada mão e em cada pé seis dedos, vinte e quatro ao todo; também este descendia dos gigantes.
Quando ele injuriava a Israel, Jônatas, filho de Siméia, irmão de Davi, o feriu.” 2 Samuel 21.19-21
Por essa passagem bíblica, muitos questionam as Escrituras e dizem que a história de Davi é falsa – alguns “estudiosos” do assunto, inclusive, sugerem que o ex-pastor de ovelhas que se tornou rei teria roubado a autoria da façanha de outro guerreiro também de uma família de Belém, portanto seu conterrâneo, para se promover. Muitos já chegaram a duvidar que Davi tenha sido um personagem real, não passando de um herói fictício, criado pelos judeus para enaltecer a sua raça. Mas achados arqueológicos confirmam a existência do rei.
A Verdade
Quem questiona a Bíblia sobre a autoria da morte de Golias poderia ter feito uma pesquisa um pouco mais completa. As diferenças entre as duas passagens são bem visíveis em alguns pontos.
Um desses pontos é que, lendo os outros versículos antes e depois dos mostrados acima, vemos que são duas épocas diferentes: uma na juventude de Davi e outra quando ele já era um conceituado guerreiro. São batalhas diferentes, com os mesmos inimigos, os filisteus.
No segundo trecho, inclusive, os versículos anteriores a ele mostram que os filisteus empregavam guerreiros de grande porte, alguns com mais de 2 metros de altura, como Golias – não só pela enorme força física, mas como intimidação visual, algo bem comum nas guerras antigas. Outro trecho deixa isso bem claro:
“Isbi-Benobe descendia dos gigantes; o peso do bronze de sua lança era de trezentos siclos, e estava cingido de uma armadura nova; este intentou matar a Davi.
Porém Abisai, filho de Zeruia, socorreu-o, feriu o filisteu e o matou; então, os homens de Davi lhe juraram, dizendo: Nunca mais sairás conosco à peleja, para que não apagues a lâmpada de Israel.
Depois disto, houve ainda, em Gobe, outra peleja contra os filisteus; então, Sibecai, o husatita, feriu a Safe, que era descendente dos gigantes.” 2 Samuel 21.16-18

Os voluntários da UNIVERSAL, que desenvolve um importante trabalho
de fé racional dentro das unidades da Fundação CASA de São Paulo.

Realizaram neste ultimo domingo na unidade da Fundação Casa ouve um grande evento para adolescentes e suas famílias.
Os voluntários do grupo chegam á unidade com equipamentos de
Som, teclado, bolos, refrigerantes, sorvetes, livros e bíblias.
Tudo é feito com muito carinho e dedicação para atender aos
Adolescentes e suas famílias. 


A primeira cantora do começo da  UNIVERSAL  Cristina Miranda inicia o evento com suas canções de louvores para adorar o Senhor Jesus.



O momento muito importante a realização da palestra esclarecedora sobre drogas ministrada pelo Robson ex-usuário, Amauri ex-usuário e traficante. Ambos vivenciaram
Durante 10 anos de suas vidas este mundo das drogas e criminalidade
Colocando inclusive a vida se sua família em risco pode perceber
Que o preço é muito alto, pois são muitas vidas em jogo.
Mas o mal faz com que tudo pareça normal, por pior que seja a situação vivida.
As famílias e adolescentes estiveram muito ativos e participantes durante
Toda realização da palestra.





Na oportunidade esteve presente o Pastor Geraldo
Vilhena coordenador do projeto Universal na Fundação Casa
Em todo estado de São Paulo. Passou uma palavra muito importante
Sobre a ação dos espíritos do mal que agem na vida dos adolescentes.
Fazendo com que cometam os delitos e acabam envolvendo-se com
O mundo obscuro das drogas. Mas que através do importante trabalho
De libertação e do arrependimento entregando suas vidas ao Senhor Jesus para a cura dos vícios.


Logo após o Pastor Geraldo ministra uma oração de libertação,



Para finalizar este evento foram distribuídos vários bolos, refrigerantes, sorvetes. Mas mais importante que alimento também foi doado













Bíblias e livros a ultima pedra referência ao mundo errado das drogas.




 
Sem duvida a semente foi plantada e agora o milagre em cada coração ficará por conta do Espírito Santo.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Você se preocupa com o destino da sua alma?

Você se preocupa com o destino da sua alma?

O que menos esperamos pode acontecer no nosso cotidiano














Situações de risco enfrentamos todos os dias, afinal, vivemos em um mundo repleto de violência, desamor, perigos e maldades. Porém, algo inesperado durante a rotina de trabalho, muitas vezes, nem passa pela nossa cabeça.
Imagine embarcar rumo à troca de plantão com a equipe médica para a qual trabalha e que presta serviços em uma aldeia indígena e, a alguns minutos do pouso, perder totalmente o contato com o mundo e desaparecer?
Foi exatamente o que aconteceu com as cinco pessoas que seguiam para o sudoeste do Pará a bordo de um avião bimotor no dia 18 de março último, incluindo a técnica de enfermagem Rayline Campos. Ela chegou a enviar duas mensagens de texto para o celular de um tio. Na primeira, dizia que estava no meio de um temporal e que um dos motores do avião havia parado.
Não se sabe ao certo o que aconteceu. Desde o sumiço da aeronave, equipes buscam pistas ou sinais do avião, mas, até a postagem dessa matéria, nada fora encontrado.
O fato é que, diante da fragilidade da vida e de acontecimentos aos quais estamos sujeitos – sejam eles quais forem –, temos de nos lembrar, a todo instante, da importância da Salvação da nossa alma, da Vida Eterna com Deus.
Será que estamos preparados para passar pelo vale da sombra da morte sem temer mal algum, como afirma a Bíblia no Salmo 23.4?
Assuntos como esse são debatidos todas as quartas-feiras, às 20 horas, na Noite da Salvação, o que tem ajudado muita gente a compreender o sentido da vida na Terra e a importância de guardar o maior de todos os tesouros: a Salvação.






Evangelização e batismo na Fundação Casa SPVoluntários da IURD levam palavra de fé aos internos SÃO PAULO – O trabalho de evangelização realizado pela IURD nas unidades da Fundação Casa SP (antiga Febem) tem se intensificado nos últimos anos. Semanalmente, voluntários da IURD levam uma palavra de fé aos internos, procurando mostrar a importância de buscar a Deus. Muitos têm demonstrado arrependimento de seus erros, que como conseqüência lhes trouxe a privação da liberdade. Segundo o coordenador do trabalho no Estado de São Paulo, pastor Geraldo Vilhena, os resultados são gratificantes. "Procuramos levar aos internos conforto espiritual, através do qual muitos têm aceitado com interesse a Palavra de Deus e mudado de vida. Temos constatado o resultado do nosso trabalho quando estes decidem se batizar e, aqui fora, nos procuram, querendo dar continuidade ao que aprenderam enquanto reclusos", relata o pastor. Prova disso foi o que aconteceu recentemente na Unidade de Franco da Rocha, região da Grande São Paulo, quando um menor se batizou nas águas. Na oportunidade, os internos, além dos familiares, foram presenteados com um exemplar da Bíblia Sagrada. Para o diretor do complexo, Flávio de Giácomo, atitudes como essa apenas reiteram a importância do trabalho promovido pela IURD. "A presença da Igreja, não só hoje, mas no dia-a-dia, é essencial para estabelecer um futuro melhor a todos, especialmente colaborando com o nosso trabalho, que não é fácil. É um grande prazer tê-los aqui e saber que sempre podemos contar com os pastores e voluntários da IURD", destacou.


terça-feira, 28 de outubro de 2014

Um dia para chorar pelos mortos?

Um dia para chorar pelos mortos?

Entenda a origem do Dia dos Finados e saiba como superar a dor da perda de alguém que se foi







Um dia exclusivamente voltado para recordar, visitar e presentear com flores e velas os túmulos dos parentes e amigos que já se foram. Esse é o clima do Dia de Finados, instituído pela Igreja Católica em 2 de novembro. Para muitos, lembrar dos que morreram se torna uma barreira a mais para seguir em frente.
Inicialmente, o Dia dos Mortos era celebrado em 1º de novembro e o costume era fazer uma reza somente pelas almas daqueles que praticaram o bem enquanto estavam vivos. No ano de 998 d.C., o abade Odilon determinou na França que se passasse a rezar por todos os falecidos, conhecidos ou desconhecidos. Mas só após quatro séculos a data para celebrar a memória de todos os mortos foi homologada para o dia 2 de novembro pela Igreja Católica, em Roma. No Brasil, a celebração chegou com os portugueses.
Como os mortos são tratados em outras culturas
A maneira de encarar o luto varia de povo para povo, levando em conta a religião predominante no país. No Japão, onde o budismo chinês tem forte influência na sociedade, o dia é alegre, pois eles os japoneses acreditam que nessa data os parentes mortos retornam às suas casas. Lanternas são instaladas nas portas das casas para sinalizar ao espírito do morto para onde ele deve ir.
No judaísmo, é costume que as pessoas reservem sete dias imediatamente posteriores à morte do parente. Essa tradição é conhecida como shivá. Durante uma semana, os enlutados recebem amigos e parentes para confortá-los e ajudá-los com os cuidados da casa, como limpeza e refeições. Nesse período, o enlutado deve fazer um pequeno rasgo em sua roupa para demonstrar o luto e calçar apenas meias dentro de casa. O luto não deve durar mais do que uma semana.
No México, o Dia de los Muertos, ou Dia dos Mortos, é uma tradição tão enraizada na cultura mexicana que foi declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco. O feriado dura três dias e a data relembra os costumes das antigas civilizações pré-colombianas, com destaque para a asteca, que dedicava uma grande cerimônia a seus mortos para ajudá-los a chegar ao destino final de todas as almas. A data pouco se assemelha ao Dia de Finados de origem católica. São preparados grandes banquetes ao gosto do falecido, pois os mexicanos acreditam que os mortos vêm visitá-los nesse dia.
É preciso seguir em frente
Um dia em respeito à memória de pessoas falecidas não parece uma má ideia. Porém, qual pode ser o resultado de trazer à tona tantas lembranças e recordações de momentos com alguém que não voltará mais?






Por mais difícil que pareça transpor o período de luto, é preciso continuar a vida e seguir em frente. Caso contrário, a pessoa acaba tendo problemas. Foi o que aconteceu com a auxiliar administrativo Graciele Marques Lima, de 27 anos.
Há dois anos, ela perdeu seu pai, o motorista Fábio Pereira, e caiu em depressão. “Nós éramos muito conectados, eu brincava que era o filho que ele não teve, assistíamos a partidas de futebol e íamos a corridas de carro. Ele também era meu confidente para tudo”, relembra ela, que presenciou o sofrimento do pai ao ter uma parada cardiorrespiratória no quintal da casa onde moravam. “Já no hospital, o médico disse que poderia reanimar seu coração, mas, como ele teve morte cerebral, viveria em estado vegetativo. Eu estava disposta a fazer tudo, cuidaria dele até o fim da vida se fosse preciso, mas minha mãe foi racional e mandou desligar os aparelhos”, conta ela. “Quando ele morreu, perdi meu chão, entrei em desespero, estávamos fazendo planos de viajar juntos. Comecei a temer e achar que o que aconteceu com ele aconteceria comigo. Eu ia parar no hospital a toda hora, pois achava que estava passando mal”, recorda.
A presidente da Associação Brasileira de Assistência e Desenvolvimento Social (Abads), Maria Rosas, também enfrentou uma situação semelhante. Há dez anos ela perdeu o marido, o pastor Gilsimar Rosas, vítima de um infarto fulminante. Apesar da dor, Maria explica a importância de olhar para frente. “Se passar por coitado ou demonstrar que está sofrendo não vai ajudar em nada, a sociedade cobra da gente essa demonstração de sofrimento, mas chorar e se lamentar não expressam amor, e sim dor”.







Ela conta que naquela época vivia um casamento de 18 anos pleno e feliz, mas foi preciso encerrar essa história de amor. “Tínhamos um ótimo relacionamento, éramos muito companheiros. No seu último dia de vida, ele pediu para jantar carne-seca com abóbora e eu preparei tudo. Jamais poderia imaginar que era sua última refeição, mas fico feliz que consegui realizá-la.” Naquela madrugada, o marido chamou por ela e quando Maria olhou para o lado em que ele estava na cama o viu sem vida.
Mesmo com toda a tristeza, ela sabia que precisava superar o luto, cuidar de si e do filho, que na época tinha 11 anos, e de todas as pessoas que dependiam de seu trabalho. “Muitas coisas passam pela nossa cabeça, você perde o controle da situação, dá aquele sentimento de perda. Você sente porque não vai mais ver, conversar ou estar próximo daquela pessoa. Não consigo descrever, é algo muito forte. Só existe um sentimento mais forte do que a morte, o amor de Deus por nós. E foi através da fé e desse amor que consegui superar.”
Para Graciele, não foi assim tão fácil entender que a vida deveria seguir sem a presença de seu amado pai. “Eu nunca havia perdido alguém tão próximo antes e a perda dele foi muito impactante. Tive problemas no trabalho e isso até atrapalhou meu casamento. Entendi que eu precisava de ajuda”, confessa ela. A força veio de esposas de pastores que a orientaram a como lidar com a morte. “Uma delas me disse que eu deveria ter atitudes de uma mulher forte, que eu deveria recomeçar e entender que ele se foi e que eu não poderia fazer mais nada”, conta.
Com o tempo, ela foi entendendo a lição. Hoje, passados dois anos do ocorrido, afirma que conseguiu transformar a tristeza em memória. “Sinto saudades, mas não é como antes. Sinto que superei e a dor deu lugar à recordação dos bons momentos que passamos juntos”, relata.
Essa visão também é compartilhada por Maria. “Quando depositamos toda nossa confiança em outra pessoa, o nosso mundo acaba quando ela se vai, mas quando depositamos em Deus, Ele nos dá força para olhar para o futuro e voltar a fazer planos. Você sai daquele mundo só seu, você não fica preso ao mundo da outra pessoa que partiu e encontra forças para seguir em frente, porque a vida continua e tem muito a nos oferecer”, ressalta ela, que afirma que a melhor saída é deixar a saudade no passado. “Com o tempo, ela perde a força e se transforma em boas lembranças. Meu marido acrescentou muito à minha vida e hoje posso orientar outras moças sobre um casamento feliz, posso falar com propriedade sobre cumplicidade e companheirismo. Fui colocando em prática tudo aquilo que ele me ensinou. Ele passou o cajado para mim”, diz ela. Hoje Maria aproveita sua experiência de ter criado um filho adolescente sozinha para orientar mães solteiras no Projeto T-Amar* em São Paulo.
Inevitavelmente, a dor vai existir, cabe a você saber o que fazer com ela. Transformá-la em combustível para ajudar outras pessoas a enfrentar suas dificuldades, como fez Maria, ou achar um caminho para entender a morte e superá-la, como fez Graciele, são boas opções. A sua vida não acaba com a do outro. Deus tem planos que você nem imagina. E Ele pode ser sua força para seguir em frente e realiza-los. Você é o personagem principal e o autor de sua história e precisa escrevê-la da melhor maneira possível até o fim.


Sisterhood visita internas da Fundação Casa

Voluntárias distribuem kits e livros para menores infratoras

Por Sabrina Marques
redacao@arcauniversal.com
Amor e dedicação são características presentes em todas as voluntárias do Sisterhood, grupo que surgiu em dezembro de 2009 e tem a finalidade de resgatar a essência feminina colocada por Deus em cada mulher. Desta vez quem recebeu o carinho dessas mulheres foram as internas da Fundação Casa “Chiquinha Gonzaga”, da Mooca, bairro localizado na zona leste da capital paulista.

As mais de 140 internas do local receberam kits de higiene pessoal e também centenas de livros “A mulher V”, da escritora e fundadora do Sisterhood, Cristiane Cardoso.

Além das doações, as internas também ouviram mensagens de fé e esperança, contidas na Palavra de Deus. Para o responsável pelo trabalho evangelístico dentro da Fundação Casa, pastor Geraldo Vilhena, a iniciativa do grupo é fundamental para a ressocialização e mudança de comportamento das menores infratoras. “Este é um trabalho excelente, pois a presença das voluntárias fez com que as jovens se aproximassem mais. Muitas abriram o coração, choraram após receber as orientações das esposas dos bispos, elas elevaram a autoestima, que a muito tempo estava em baixa, este evento foi muito bom”, conclui o pastor Geraldo Vilhena.

Momento da entrada do grupo Sisterhood

Uma palavra de fé


Jovens internas recebem um atendimento das esposas dos bispos e pastores

Leitura do livro A MULHER V

Senhora Margarete esposa do bispo Marcos com duas internas da Fundação Casa.

Senhora Rosilene esposa do bispo Jadeson com uma jovem interna.

Senhora Marcia esposa do bispo Romualdo antendendo uma jovem interna

Senhora Fátima esposa do bispo Clodomir atendendo jovens internas.

Uma visita na Casa das mães na Fundação Casa

Uma oração para finalizar.