Você sabe o que a Universal tem feito fora dos templos?
Conheça o trabalho realizado pela Igreja em outros locais
O trabalho da Universal vai muito além das igrejas espalhadas pelo Brasil e pelo mundo. Muitos têm a ideia de que as atividades da instituição se restringem somente aos templos. Estão enganados. A Universal possui núcleos de evangelização que estão nos locais mais inesperados, marcando presença em comunidades ribeirinhas, em tribos indígenas, em favelas e também em presídios.
Para se ter uma ideia, só no estado de São Paulo, a Universal mantém núcleos de evangelização e realiza ações em mais de 170 unidades prisionais, com visitas periódicas, sempre com o objetivo de levar a Palavra aos presos e seus familiares. Nas visitas de finais de semana, por exemplo, os pastores organizam cafés para os parentes dos presos que, muitas vezes, vêm de lugares distantes para visitar os apenados e não dispõem de uma alimentação adequada para enfrentar essa jornada.
A visita
Nossa equipe acompanhou os pastores Almir Barbosa, de 32 anos, Marcos Datri, de 41, e Marcos Rufino, de 44, auxiliares do bispo Afonso Silva (responsável pelo trabalho de evangelização nos presídios brasileiros), em uma visita à penitenciária Parada Neto, na cidade de Guarulhos, Região Metropolitana de São Paulo.
Antes de entrar no presídio, o pastor Almir salienta que, em média, 500 pessoas participam das orações dentro das unidades prisionais, e que o trabalho é respaldado por uma equipe de obreiros que auxilia nas atividades quando há visitas dos familiares de presos.
A entrada
Os pastores e a equipe de reportagem passam por uma apurada revista. Somos liberados para entrar quando finalmente chega um memorando autorizando a entrada da câmera fotográfica e do gravador. Os exemplares daFolha Universal que serão distribuídos aos presos também passam pelo detector de metais antes que os pastores os levem para dentro da prisão.
A partir dali, passamos por sucessivos portões de ferro e seguimos pelos corredores largos do prédio que dáacesso ao Raio 3, uma das divisões da unidade prisional. Ao chegarmos ao local, nos deparamos com os presos jogando futebol, aproveitando o sol da tarde quente.
O convite
Ao entrar no Raio 3, sem perder tempo, o pastor Almir pede a permissão aos cerca de 700 presos para realizar uma pequena oração em favor de todos. Os pastores Datri e Rufino convidam os presos, um a um, para participar da atividade na quadra, que está localizada no centro do pavilhão.
Alguns se esquivam, dizendo que não podem participar, pois estão sem camisa. O pastor Almir diz: “Venha irmão, qualquer coisa eu tiro a minha também. Não tem problema.” Mesmo os que não querem participar demonstram respeito com a Universal, e logo se forma uma grande roda no local. O pastor agradece a cessão do espaço e promete devolvê-lo em seguida. “Já, já vocês terminam a partida da liga dos campeões”, fazendo uma brincadeira com os presos.
Ao iniciar a reunião, o pastor solicita que todos os presos levantem suas mãos. Ele faz uma oração pela família dos apenados e pede a solução das adversidades e a cura para aqueles que sofrem com problemas de saúde. “Meu Deus, está escrito na Tua Palavra, meu Pai, que a família é bendita, a família é abençoada é o patrimônio sagrado. Nós abençoamos os entes queridos de todos.”
Em seguida ele fala sobre as dificuldades que todos têm: “Problemas sempre vão existir. Se você receber liberdade e sair daqui, o que vai enfrentar lá fora? Os problemas. Então, você precisar sair daqui com uma base para enfrentá-los. A sua vida vai mudar quando a sua cabeça mudar. As coisas de fora só mudam quando começa a mudar dentro de você. Mudou a cabeça, mudou a forma de pensar; mudou a forma de agir, muda tudo. Se Deus quer lhe abençoar, não tem nada nem ninguém que lhe passa para trás. Se a pessoa quer ir para frente, não tem como o resultado ser negativo.”
A mudança
São palavras como as pronunciadas pelo pastor Almir que transformaram a vida de Cristiano Ribeiro Silva, de 31 anos, presente na reunião. Preso por assalto e condenado a 8 anos, ele já cumpriu 1 ano e 4 meses da pena. “Quando eu cheguei aqui tinha aquele sentimento de ódio, de mágoa, lembranças que estavam afetando a minha vida espiritual. Mas eu busquei um novo nascimento e falei para Deus: ‘Quero permanecer na fé e não aceito mais andar para trás.’” É que apesar de ter conhecido o trabalho da Universal fora da prisão, Cristiano havia se afastado. “Eu era obreiro, mas me voltei para o mundo. Eu me arrependi, pois sabia que de onde eu saí eu estava bem, mas porque eu não mantive a minha fé, acabei na cadeia.”
Mas agora ele está tão firme em sua fé que recentemente foi consagrado missionário da Universal, dentro da prisão. “Estava em Pinheiros 3 (Cadeião de Pinheiros, na capital paulista) fazendo a Obra. Deus estava me abençoando e eu via progresso no trabalho. Fiquei sabendo da notícia que seria consagrado e fiquei muito feliz. A consagração aconteceu no início de agosto, quando eu já estava aqui, na Parada Neto.”
Cristiano afirma ter certeza de que Deus lhe deu mais uma oportunidade de fazer a Obra: “Quando chegou a hora, o bispo me apresentou para a população carcerária e até perguntou, como é feito lá fora, se alguém tinha alguma coisa contra mim, pois se tivesse eu não poderia ser missionário. Todo mundo falou: ‘Nada.’ Ele perguntou: ‘Posso consagrá-lo?’ ‘Pode’, responderam.”
Núcleo da Universal na prisão
Na Parada Neto, Cristiano passou a evangelizar outros presos. A cela em que ele está é dividida com mais 14 pessoas. A fachada do local foi pintada com o símbolo da Universal e ali são realizadas reuniões nos mesmos moldes daquelas que acontecem nos templos da Igreja fora da prisão. “Toda segunda-feira, nós fazemos o culto da prosperidade, para ter uma experiência com Deus. Na terça, aqui fora (no pátio), é o culto de libertação; na sexta-feira a mesma coisa. E no domingo, dia da visita, também temos a oração pelas famílias e pelos presos.”
Ele conta que as pessoas não têm receio de participar das reuniões porque o trabalho da Universal é dinâmico. “Nós procuramos conversar e explicar para os presos que os problemas têm jeito. É só exercer a fé, buscando, praticando aquilo que é pregado”, diz o missionário.
Quem não aprende pelo amor, vem pela dor
Foi assim com Fernando de Jesus, de 41 anos. Depois de brigar com a mulher e provocar uma queimadura grave nos cabelos dela, ele foi condenado por tentativa de homicídio a 14 anos de prisão. “Depois caiu para 9 anos e 4 meses, e hoje, graças a Deus, são 7. Já tirei 4, faltam 3. Mas creio que vou sair antes e com a minha vida restaurada.”
Ele se aproximou do trabalho da Universal dentro da prisão, quando conheceu o pastor Marcos Datri, que já esteve preso por vários anos, chegando a cumprir pena no extinto Carandiru, também na capital paulista. “Quando o ‘Marquinhos’ apareceu e me disse: ‘Tudo é possível’, eu passei a viver isso.”
E a restauração na vida de Fernando começou até em sua relação com a esposa. “Ela me perdoou, como se não tivesse acontecido nada. Foi o trabalhar de Deus. É inexplicável, mas é maravilhoso. Voltei com ela e vamos nos casar no dia 10 de outubro próximo.”
Ele conta que os dois viveram 15 anos juntos e têm quatro filhos. “Mas ainda não tínhamos o compromisso com Cristo nem com nós mesmos. Eu até digo, e as pessoas dão risada, que essa cadeia foi uma bênção na minha vida, pois aqui abriu o meu entendimento e o da minha família. A restauração chegou pela prisão. Quem não aprende pelo amor, vem pela dor.”
A corrente do bem
Antes de ser preso, Fernando era mestre de capoeira. Dentro da prisão, a prática da modalidade foi uma das formas encontradas por ele para socializar com outros presos. Além disso, ele usa o esporte para evangelizar. “É uma grande ferramenta que Deus nos deu. É uma maneira de resgatar a pessoa, pois ela ainda vem cheia de ‘carrapicho’ (vícios) do cigarro, da maconha. Nós vamos preenchendo o tempo com coisas positivas e esquecemos a cadeia.” Fernando conta que no final de cada roda de capoeira é sempre feita uma oração. “Fazemos uma palestra e convidamos outros colegas para as reuniões e eles vêm.”
Na sequência da reunião do pátio, Fernando vai até a cela e arma seu berimbau. Quem ouve as primeiras batidas do instrumento logo se junta a ele em um canto improvisado: “Ó meu irmão, escuta o que vou dizer: A cracolândia não foi feita pra você, pois essa vida não é vida pra ninguém, e falo isso, pois eu quero o seu bem. Pois nesse mundo eu já vivi também, mas fui liberto pelo sangue de Jesus.”
Cristiano Alves, de 36 anos, ouve e chega com um pandeiro para ajudar na música. Ele conta que é a segunda vez que está cumprindo pena. “Dei as costas para Jesus e não dei crédito ao que Ele tinha para me dizer. Fui acusado de duas tentativas de latrocínio que não cometi. Estou aqui com a Universal há 2 anos e 6 meses. Estou cuidando da Obra do Senhor e ganhando muitas almas.”
Outro que se junta a eles, batendo palmas para acompanhar o ritmo, é o preso Fábio Souza, de 28 anos, condenado a 11 anos por roubo de carro. “O evangelho tá aqui”, diz ele. “Tirei 9 anos e faltam 2 anos e 26 dias para cumprir. Agora falta pouco, e estou tirando (os anos que faltam) junto com Jesus Cristo.”
Na hora de ir embora
Depois de encerrada a reunião, os pastores ainda conversam com os presos antes de ir embora. É possível notar a ansiedade nos olhos dos apenados sobre quando será a próxima visita. Para quebrar o gelo, o pastor Almir pergunta se eles sabem sobre o próximo livro do bispo Edir Macedo, que será lançado em breve. Eles respondem que estão na expectativa de receber a publicação e falam que já leram os dois primeiros exemplares da trilogia de “Nada a Perder”.
O pastor aproveita para explicar que as ações da Universal podem parecer pequenas, mas dão grandes resultados. “Nós trabalhamos com os presos e suas famílias. Não adianta trabalhar dentro da unidade prisional sabendo que do lado de fora tem uma mãe, uma esposa, uma família que sofre e que espera mudanças.”
Ele conta que cerca de 40 unidades prisionais são visitadas por semana pelos pastores da Universal. “Infelizmente, o tempo é curto. É hora de ir”, diz o pastor Almir. Os pastores se despedem e fazemos o caminho de volta pelos corredores largos, passando pelos portões de ferro novamente, pois amanhã, o trabalho continua, com visitas a outras unidades prisionais.
Antes do inicio da cerimônia da Santa Ceia o Pastor Geraldo Vilhena passou uma mensagem aos adolescentes presentes falando sobre o significado do sacrifício de JESUS CRISTO na cruz do calvário.
Explicando que JESUS CRISTO quando foi crucificado DEUS o abandonou naquele momento e se fizesse maldito ali pendurado na cruz, para remissão de todos os nossos pecados.
Como esta escrita na palavra Porque eu recebi do SENHOR o que também vos ensinei: que o senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão e tendo dado graças, o partiu e disse. Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.
Então antes de participar da Santa Ceia do Senhor Jesus Cristo devemos nos examinar e não participar indignamente para que ela não venha trazer condenação ao invés de benção sobre tua vida.
Logo após a mensagem os voluntários servem a pão e o suco de uva aos adolescentes
Pastor Geraldo Vilhena, serve a Santa Ceia para os voluntários que fazem a obra de Deus dentro da Fundação Casa.
Nesta foto os amigos podem verificar que nem todos os jovens participaram da Santa Ceia por motivo dos mesmos ainda não terem se definido na entrega de sua vida para o Senhor Jesus.
Porem os que entregaram suas vidas ao Senhor Jesus, além de participarem da Santa Ceia receberam o Espírito Santo.
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