terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Eles reconstruíram

Eles reconstruíram

E no Brasil, quando acontecerá?


Há 10 anos o mundo assistia estarrecido aos efeitos do maior tsunami já registrado na história, que atingiu o litoral de 13 países da Ásia e da África, matando mais de 225 mil pessoas.

Em 26 de dezembro de 2004, um terremoto de magnitude 9,1 na escala Richter com epicentro no oceano Índico provocou ondas de mais de 20 metros de altura que devastaram cidades inteiras e deixaram um rastro de destruição como poucos na história. Onde antes havia cidades com grande atividade, restaram apenas escombros de construções e veículos misturados a pessoas e animais mortos.






Apesar do estrago sem precedentes, 10 anos depois, muitas áreas devastadas foram exemplarmente reconstruídas, como mostrou recente a matéria da British Broadcasting Corporation, a BBC, comparando as regiões na época da destruição com o que há nelas hoje (veja as fotos). As belezas naturais estão de volta, a vida dos cidadãos foi reorganizada. Em alguns lugares, fica até difícil saber que houve uma catástrofe.
E no Brasil? Lugares destruídos por enchentes, deslizamentos ou acidentes estruturais, recentes ou antigos, nunca viram qualquer recuperação. Alguns desses locais nem mesmo passaram por desastres, apenas se deterioraram por pura falta de manutenção e descaso de autoridades e cidadãos – como rodovias importantes de quase todos os estados ou cidades que sofrem danos todos os anos nas épocas de chuva, e mesmo assim nenhuma medida preventiva é tomada. Nas vias da região serrana do Rio de Janeiro e no Sul do País, por exemplo, em todos os verões o cenário de tristeza e desgraça é quase sempre o mesmo.
Mortes, perda de patrimônios construídos ao longo de toda uma vida... Infelizmente, o noticiário é farto em acontecimentos do tipo, sem que as autoridades se movimentem preventivamente. Entra ano, sai ano e a situação permanece.
Se na Ásia foi possível fazer uma matéria mostrando fotos do “antes” e do “depois” de uma tragédia, no Brasil, em muitas localidades, basta uma foto só, com a legenda “sempre”.
Até quando?












Neste ultimo sábado aconteceu um grande Evento na Fundação Casa Franco da Rocha Iniciou com um Jogo de Futebol entre Adolescentes da Unidade e integrantes da Igreja Universal do Reino de Deus.
Um torneio muito animado em três tempos de partida.
Os adolescentes ganharam o jogo e logo em seguida foi feita premiação com medalhas para o time de primeiro e segundo colocado.
Com muita alegria e descontração, foram entregues as medalhas por cada representante da Igreja Universal e Funcionários da Unidade.

Para dar inicio a Palestra sobre drogas, Noel responsável pela Unidade de Franco da Rocha UI-25 reuniu os familiares e adolescentes e fez uma oração forte em favor de todos ali presentes, logo em seguida apresenta cada um dos integrantes do Bloco de Ajuda aos dependentes químicos.
Amauri / Robson / Cristina / Cristiano

Amauri inicia seu testemunho dizendo que não está ali para criticar ninguém, e sim com o principal objetivo de fazer uma palestra esclarecedora.
Tem 36 anos e começou a se envolver com drogas aos 11 anos de idade, provou todo tipo de droga que existe logo estava no trafico de drogas, armas e munição. Atualmente os traficantes não deixam
As mães sequer interar seus filhos, eles eliminam e somem com o corpo esquartejam e queimam. Ele diz que vários amigos seus já morreram nas mãos dos traficantes e DEUS tem livrado suas vidas para que tenham a oportunidade de ter um encontro com ele.
Estamos aqui, para disser que para todo problema por maior que ele seja há sempre uma solução quando entregamos a vida a “JESUS CRISTO”.


Robson fala que esta neste dia representando o pai, para aqueles adolescentes que não receberam visita no dia de hoje. Ele diz pelo que observamos a historia é sempre a mesma a que muda é apenas o personagem mais o sofrimento é igual para todos que se envolvem nas drogas e no crime. Muitos dos jovens entram neste mundo das drogas por simples curiosidade. Eu comecei a usar drogas aos 14 anos dentro da escola por simples curiosidade e passado um tempo já estava dependente, e para sustentar meu vicio comecei a roubar carro e moto. Quando nos drogamos temos um ar de heroísmo para praticar qualquer delito, mas depois que o efeito da droga passa o vazio é muito grande, nos sentimos um lixo. Infelizmente o encontro com DEUS somente acontece depois de um processo muito doloroso. Quando estava nas drogas e no crime para mim meu DEUS eram as duas pistolas que eu carregava na cintura. Então tive que perder parte de meu corpo para poder tomar uma atitude e deixar o mundo do crime. Quando ele acordou no Hospital sem um pedaço do corpo quem estava ao seu lado era sua mãe. Sua mãe vivia se perguntando onde foi que ela tinha errado na educação dele. Quando estamos nas drogas e no crime não pensamos nas conseqüências e muito menos em nossa família.

Para encerrar Robson pede a ajuda de alguns adolescentes para mostrar o que perdeu por ter se envolvido nas drogas e no crime.
Tirar então a prótese da perna e relata que certa ocasião
Drogou se muito e foi andar de moto e no caminho
Sofreu serio acidente e acordou somente no leito da UTI
De um Hospital. Robson diz que teve a mesma rebeldia
Que vocês possuem e fala com propriedade o preço a ser
Pago é muito alto. PERDI MEU SONHO PARA DROGAS.
NÃO ESPERE PERDER SEU SONHO, ENTREGUE HOJE MESMO SUA VIDA A “JESUS CRISTO”.



Cristina se apresenta ela hoje com 42 anos, nasceu no mundo das drogas e do crime, com oito anos de idade passava a noite enrolando cocaína junto com sua mãe. Comenta que fez de tudo roubou, matou, se prostituiu, ou seja, tudo que não prestava ela já havia feito. Aos 13 anos sua mãe a vendou para pagar
Divida de drogas, pois era muito viciada e não tinha limite para consumir drogas. Foi pressa e uma garota quis se engraçar com ela, então à noite ela rasgou o rosto da jovem com uma caneta.
Como resultado do grande envolvimento com as drogas, minha mãe foi executada pelos traficantes, esquartejada e queimada.
Não sobrou nada do corpo da minha para ser enterrado.

Cristiano tem 22 anos sou filho da Cristina comecei aos 13 anos de idade nos mundo drogas, também por curiosidade. Provei a maconha dentro da escola. Com 16 anos já estava traficando e roubando para sustentar meu vicio. Minha mãe nesta ocasião já tinha saído das drogas e do crime estava na Igreja buscando pela minha vida e libertação. Quando ela me chamava para ir a Igreja, eu falava que ela estava louca não aceitava seu convite. Mas hoje graças a Deus e a perseverança dela estou liberto e limpo das drogas.


Perguntas:
Primeira pergunta:
Um exemplo eu usei maconha por dois anos
Quanto tempo leva para a droga sair do organismo?
Amauri responde:
Depende, pois cada organismo reage de uma forma.
No meu caso a minha esposa certa vez teve que me levar ao hospital arrastado, pois eu não tinha sequer.
Forças para andar. Pelo estrago que causei ao meu organismo usando todo tipo de droga.
Meu processo demorou sete meses para que eu ficasse limpo das drogas. Mas quando a pessoa pratica algum tipo esporte as toxinas são liberadas mais rápido através do suor.
Segunda pergunta:
Robson a droga pode trazer problemas mentais para usuário?
Robson responde:
Sim, claro que pode, pois a droga afeta todos os órgãos.
Do usuário, podendo também mexer com a mente deixando seqüelas irreversíveis.
Terceira pergunta:
Amauri quando a família não consegue enfrentar ou lidar com problema das drogas, o que deve ser feito.
Para tirar o jovem da dependência química?
Amauri responde:
O processo não é muito fácil, porem no meu caso, por exemplo, minha mãe mudou a forma de me tratar e.
Foi muito perseverante em buscar forças em DEUS
Pela minha libertação. Tudo depende de vontade e do seu querer ,tanto que quando percebi que todos meus companheiros estavam morrendo , pensei
Eu seria o próximo da lista. Então resolvi fazer um pacto com DEUS, e em 30 dias na Igreja, fui liberto.
E hoje estou aqui para passar minha experiência.
Quarta pergunta:
Robson você chegou a colocar a vida da sua mãe em risco por causa das drogas?
Robson responde:
Sim porque a partir do momento que vamos para as drogas e para o Crime não pensamos em momento nenhum em nossa família. Cheguei sim a colocar a vida da minha mãe em risco, pois roubei um carro que era de um policial, Os policiais invadiram minha casa.
Já com armas engatilhadas para me matar.
Minha mãe rapidamente colocou-se na frente do policial abriu a camisola e disse, sei que o que meu filho vez não foi correto, mas para matar ele vai ter que acabar com minha vida primeira.
Agora eu pergunto o que minha mãe tinha a ver com as minhas patifarias do mundo no crime.
Quinta pergunta: E verdade que só de pensar na droga o organismo dá algum tipo de reação?
Amauri responde:
Quando o jovem está muito viciado e dependente das drogas, apenas de pensar na droga ele sente vontade de ir ao banheiro e outras reações também.
Adolescente pergunta:
O que a senhora tirou de experiência para sua vida?
Cristina responde:
Tudo que passei no mundo das drogas e do crime foi
Um verdadeiro inferno. Mas hoje estou liberta tenho
Paz no meu coração pode dormir em paz e tranqüila.
Estar junto com toda minha família e principalmente na presença de DEUS.
Adolescente pergunta:
Porque a senhora chegou a matar uma pessoa?
Cristina responde:
Fui escolhida pelos traficantes como uma garota de atitude
Para participar de um assalto, e também porque era menor de idade. Mas algo deu errado e a policia chegou, na minha fuga comecei a trocar tiros com policial ai então matei o policial.
Robson faz uma oração em favor dos internos e suas famílias.


Em seguida foi servido bolo e refrigerante e delicioso sorvete a todos os Presentes.

Com certeza um Evento que trouxe muita informação e orientação para os adolescentes e suas famílias.
“QUE DEUS ABENÇOE A TODOS”

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