Somos uma geração sem compromisso?
Entenda por que muitos jovens se preparam para o futuro e outros não têm perspectiva de vida
Estudar, trabalhar, planejar a carreira, sair da casa dos pais, viajar, adquirir novos conhecimentos, casar e fazer mais planos são aspirações habituais dos jovens. Entretanto, nos últimos anos, cada vez mais pessoas têm adiado a realização de alguns desses sonhos. Hoje, é muito comum ver filhos com mais de 30 anos vivendo com os pais. Também é frequente casos de jovens que não estudam, não trabalham e não procuram emprego.
Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada no fim do ano passado mostra que houve aumento no número de jovens entre 25 e 34 anos que ainda moram com os pais: o percentual passou de 20,5% em 2002 para 24,3% em 2012. Eles fazem parte da chamada “geração canguru”. Enquanto isso, o número de brasileiros de 15 a 29 anos que não estudava nem trabalhava chegou a 9,6 milhões em 2012. Esses são os jovens da “geração nem-nem”. Os dados são do estudo Síntese de Indicadores Sociais – Uma Análise das Condições de Vida da População Brasileira.
Falta comprometimento?
Mas, afinal, por que tantos jovens continuam morando com os pais? E por que milhões deles não estudam nem trabalham? A pesquisa do IBGE não aponta motivos claros, mas podemos levantar hipóteses sobre as gerações “nem-nem” e “canguru”.
Em primeiro lugar, muitos desses jovens talvez estejam apenas vivendo uma fase passageira. No caso dos “cangurus”, a escolha de viver por mais tempo sob o mesmo teto dos genitores pode estar relacionada às mudanças no perfil da sociedade, à dedicação maior aos estudos ou ao receio de mudar de padrão de vida. Entre os “nem-nem”, pode haver falta de oportunidade ou de incentivo e até gravidez precoce. Além disso, é grave o fato de que brasileiros com idade entre 15 e 25 anos estejam fora da escola. Afinal, em um momento em que o mercado de trabalho se torna mais exigente, a pouca escolaridade pode significar menos chances de emprego.
Há uma análise ainda mais preocupante sobre os “nem-nem” e os “cangurus”: estaríamos diante de uma geração sem comprometimento. A opinião é do doutor Jô Furlan, neurocientista especialista em comportamento. “A sociedade não estimula o desenvolvimento e não ensina o jovem a se responsabilizar pelo futuro. Há um discurso de acomodação, exige-se pouco do jovem e isso dá espaço para uma geração que não se dedica a perseguir metas. Alguns nem sabem o que querem da vida, não têm sonhos. Se a juventude não for estimulada e desafiada, ela fica na mesmice”, declara.
Furlan diz que o imediatismo e o desejo de fazer apenas o que tem vontade também atrapalham o crescimento pessoal e profissional de muitos jovens. “As pessoas valorizam muito o bônus, mas tudo na vida tem bônus e ônus. Há pessoas que começam em um novo emprego sem pensar sobre as tarefas que vão fazer. Elas só querem saber quanto vão ganhar e o dia de folga. A excelência só é alcançada com dedicação, por isso é preciso sair da zona de conforto para se desenvolver”, afirma.
Na casa da mãe
Rubens Corrêa de Lima Júnior faz parte da geração de jovens que não têm pressa em viver em um lar diferente dos genitores. Ele morou na casa da mãe até os 26 anos de idade. Durante esse período, o rapaz admite que contou com muitas facilidades, como o apoio incondicional de dona Beatriz, roupa lavada e passada, computador à disposição, almoço na mesa, casa organizada e outros mimos. Apesar das mordomias, Rubens não se acomodou.
Desde pequeno, ele tinha o sonho de se tornar advogado como o pai. “Na adolescência, fiz vários cursos, estava sempre estudando e me preparando para o futuro”, diz Rubens. Ele garante que o apoio da mãe foi fundamental para o seu desenvolvimento. “Nós morávamos em um lugar de fácil acesso, então eu podia estudar e trabalhar com tranquilidade. Quando voltava da faculdade, minha mãe sempre estava me esperando. Ela ainda me ajudou com o cursinho preparatório para o exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil)”, destaca.
O pai de Rubens também colaborou com dicas sobre a área de direito e com auxílio financeiro para a faculdade. “Aos 18 anos, consegui o primeiro emprego com a ajuda do meu pai, que me avisou sobre um processo seletivo na área jurídica”, lembra.
Rubens concluiu o curso de direito aos 24 anos e fez pós-graduação em direito empresarial. Em abril de 2013, ele e a advogada Natalia Emy se casaram com direito a festa e casa própria, tudo quitado pelos dois. Hoje, aos 28 anos, Rubens faz novos planos. “Estou satisfeito com meu emprego. Eu e a Natalia somos felizes, vivemos bem, temos carro, viajamos, jantamos fora, mas não podemos parar. Ainda somos muito jovens. Vou concluir o curso de inglês e quero fazer outra pós-graduação”, finaliza.
Várias oportunidades
Aline Pereira, de 25 anos, é outro exemplo de jovem que sabe usar as oportunidades a seu favor. Formada em marketing, ela atua como assessora na Câmara de Vereadores de Ribeirão Preto (SP). Aline também é fotógrafa e produz doces artesanais para complementar a renda. Nesse momento, ela aguarda o início do curso técnico em computação gráfica, no qual se matriculou.
Mas qual é o segredo de Aline para conciliar tantas atividades? Ela mesma responde: “O tempo deve ser um aliado, não um inimigo. Eu não fico à toa no tempo livre, gosto de me planejar para conseguir fazer várias atividades. Vendo meus doces no intervalo do trabalho e durante o almoço. Faço fotos no fim de semana. Enquanto tiver disposição, quero ir além, aprender coisas novas, me aprimorar. Se eu empurrar com a barriga, nunca vou sair do lugar. Meu objetivo de vida é fazer a diferença e servir de exemplo para alguém”, diz, com base em sua experiência. Aline também revela que o apoio dos pais foi importante. “Meus pais sempre me incentivaram a estudar, a aprender e a correr atrás dos meus objetivos”, afirma.
Superproteção e abandono
Pais e mães também são responsáveis pela falta de perspectivas dos jovens. O alerta é do bispo Marcello Brayner, coordenador da Força Jovem Universal (FJU) no Brasil, grupo que oferece aos jovens atividades culturais, sociais, esportivas e espirituais. Para Brayner, muitos pais não dedicam tempo suficiente para orientar os próprios filhos. “O incentivo é fundamental para o jovem. Muitos deles reclamam que não são ouvidos. Os responsáveis precisam ouvi-los, para que possam prestar toda a assistência necessária, mostrando não apenas que eles têm futuro, mas torcendo pelo futuro deles”, indica. Ele diz, entretanto, que mesmo os jovens que não recebem apoio conseguem atingir seus objetivos. “O sucesso não nasce pronto, ele precisa ser construído e somente um jovem visionário consegue entender seu poder de decisão. Grandes sacrifícios resultam em ótimas conquistas. E, acima de tudo, associe este poder à fé, já que sem fé é impossível agradar a Deus e, sem Deus, nada podemos fazer”, ensina.
Jô Furlan, neurocientista especialista em comportamento, também acredita que os pais têm uma parcela de culpa na acomodação de alguns jovens, mas diz que isso acontece por causa da superproteção. “Se o jovem está em casa sem fazer nada é porque alguém o sustenta, alguém dá dinheiro a ele. Isso acontece por excesso de proteção. Por exemplo, alguns pais desestimulam o filho a trabalhar se o salário não for bom, mas eles não pensam que o filho precisa ganhar competência, experiência, fazer contatos e desenvolver responsabilidade. Se o jovem tem tudo em casa, por que ele vai sair? Ele se acomoda”, conclui.
São mães com filhos internados na Fundação Casa, viciados em drogas e tráfico, muitas delas estão com os seus maridos no presídio. problemas financeiros, doenças. Em fim são pessoas sofridas e humilhadas pela sociedade este é o perfil destas mães que os voluntários da UNIVERSAL cuidam todas as semana.
Neste último sábado os voluntários da UNIVERSAL se reuniram na entrada da Fundação Casa de Franco da Rocha e fizeram uma surpresa para estas mães, um almoço especial. antes delas entrarem para fazer a visita para os seu filho.
Houve testemunho de Robson de Freitas(PALESTRANTE) que era um drogado e assaltante, hoje é liberto e obreiro da UNIVERSAL
Amauri um ex-traficante(PALESTRANTE) também liberto e ele da graças a Deus que sua mãe lutou pela sua libertação em uma corrente na UNIVERSAL. Amauri orientou as mães presentes que seguisse este exemplo.
Noel Fernandes obreiro do Brás ensinou também as famílias que não desista de lutar em oração em favor de seus filhos
O pastor Geraldo Vilhena falou para as mães que o maior problema dos jovens internos da Fundação Casa é espiritual. E a saída para estes jovens é uma verdadeira libertação e em seguida um encontro com o Senhor Jesus.Após estas palavras ele junto com os voluntários da UNIVERSAL fizeram um oração de libertação.
Depois da oração a mesa estava pronta e esperando as famílias para um delicioso almoço.
As voluntárias(o) presentearam as mães com dezenas de exemplares do livro "Mães em oração", de Isis Regina. A doação foi feita pela UNIVERSAL.
Uma das mães pediu para o pastor Geraldo Vilhena, fazer uma oração pelo telefone em favor de sua filha que se encontrava com uma profunda DEPRESSÃO.
Voluntários da UNIVERSAL.
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