Filhos no altar. Esse é o quarto tema da série especial “Os 5 erros que os pais cometem e que afastam os filhos adolescentes”
Imagine uma mãe que liga dia e noite para o filho e
não sossega enquanto não passa a lista de regras ou
mesmo se certifica de que ele está bem. Pergunta se
ele se alimentou, se pegou o ônibus certo, se entrou
na escola, saiu, isso, ou aquilo. Vive praticamente
24 horas por dia em função do filho. Imaginou?
A verdade é que essa mãe, seja por medo
, insegurança ou qualquer outro adjetivo, de
tantos cuidados, é capaz de constranger o
filho, e é uma forte candidata a afastá-lo de si.
E em se tratando de filho adolescente, então, pior ainda. Amor e cuidados são necessários, mas não adianta fazer dele uma “eterna criança”.
, insegurança ou qualquer outro adjetivo, de
tantos cuidados, é capaz de constranger o
filho, e é uma forte candidata a afastá-lo de si.
E em se tratando de filho adolescente, então, pior ainda. Amor e cuidados são necessários, mas não adianta fazer dele uma “eterna criança”.
Não exagere
Entre “Os 5 erros que os pais cometem e que afastam os filhos adolescentes”, colocá-los num altar e constrangê-los com determinadas atitudes tem sido um grande problema nas famílias, e um dilema bem conhecido da jornalista Isabela (nome trocado a pedido da entrevistada), de 24 anos.
Ela cresceu com todos esses cuidados exagerados da mãe. Viveu a adolescência praticamente num pedestal e, segundo conta, uma das coisas que mais detestava era quando estava em algum lugar e a mãe do nada, iniciava uma conversa com alguém e desatava a falar da vida de ambas.
“Ela falava sobre os meus relacionamentos amorosos e de como eu me comportava quando era mais nova. Relatava situações constrangedoras, como, por exemplo, que eu era bagunceira ou que não sabia nem lavar as minhas roupas. Em outros momentos, quando eu estava com os meus amigos, ela fazia questão de criticá-los na minha frente. Se não gostava de alguém, falava na cara da pessoa que não me queria com aquela amizade. E mais: ela também costumava exaltar para todos o que eu fazia de bom”, lembra a jovem.
Isabela sentia muita vergonha e, por conta disso, se afastava da mãe. Inclusive, com o passar do tempo, deixou de atender às inúmeras ligações dela.
“Ela me ligava mais de dez vezes por dia para saber o que eu estava fazendo, onde estava, com quem, como, que horas voltaria, ou para contar algo do dia a dia dela. Se eu não atendesse, ela falava que eu era uma filha ruim, já que só queria mostrar o quanto me amava com aquilo.”
Isabela cresceu, tornou-se independente, porém, não viu grandes mudanças na mãe no decorrer dos anos. Com a maturidade e uma vida com o Senhor Jesus, a jovem garante que aprendeu a lidar com a situação, apesar de difícil. “Entendi que seria mais fácil eu mudar do que ela”, ressalta.
Na próxima semana, não perca o quinto – e último – tema da série. Falaremos sobre a crise existencial que todo adolescente enfrenta, mas que não é compreendida pelos pais, que, muitas vezes, ao invés de apoiarem o jovem, se desesperam e fazem chantagem.
UNIVERSAL NA FUNDAÇÃO CASA
Noite de muita alegria na US Tatuapé (Fundação Casa), foi realizado pelos voluntários da Universal um evento para comemoração dos DIA DAS MÃES. O Pr. Geraldo Vilhena fez uma oração por todos e enfatizou a importância da comunhão com Deus e crer que o Senhor Jesus nos escolheu para servi-lo.Foi oferecido para as mães dos internos um bolo como presente, refrigerantes e sorvetes. Foi uma noite agradável e com certeza ficará nas lembranças de todas as mães.
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