terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Eles tiveram as mesmas oportunidades, mas trilharam caminhos diferentes

Eles tiveram as mesmas oportunidades, mas trilharam caminhos diferentes

Amigos de infância se reencontram num tribunal. Veja no vídeo o que aconteceu

A vida, realmente, é cheia de surpresas. Imagine depois de muitos anos sem ver uma pessoa você reencontrá-la no banco dos réus e ter de lhe aplicar uma pena?
Pois foi o que aconteceu recentemente com a juíza norte-americana Mindy Glazer, que durante o julgamento por videoconferência de um homem, Arthur Booth, de 49 anos – suspeito de roubar um carro usado num assalto a uma residência, nos Estados Unidos –, o reconheceu como sendo um amigo de infância com o qual estudara no ensino fundamental. Os dois, inclusive, brincavam juntos.
Ao perceber que conhecia o réu, a juíza perguntou: "Senhor Booth, você frequentou (a escola) Nautilus?"
Quando ele percebeu a situação e reconheceu quem era a pessoa do outro lado, caiu em lágrimas e só conseguiu dizer: “Oh meu Deus, Oh meu Deus!”
Surpresa com a situação – e visivelmente emocionada –, a magistrada aproveitou a oportunidade para lembrar a infância de ambos, como uma forma de conscientizá-lo do erro e fazê-lo entender que a vida que temos hoje não passa de escolhas que fizemos no passado.
Mindy disse que sentia muito por vê-lo naquela condição e que sempre se perguntava o que teria acontecido com ele, pois era considerado o garoto mais legal da escola, o melhor menino do ensino fundamental. Em seguida ela desejou-lhe sorte e que fosse capaz de mudar o comportamento. "Espero que você seja capaz de sair dessa situação e tenha uma vida boa."
Assista ao vídeo:
Ninguém é melhor ou pior que o outro, mas somos, sim, frutos das escolhas que fazemos diariamente, das oportunidades que agarramos, independentemente da condição ou classe social em que estamos inseridos. Assim foi com a juíza, assim também foi com o réu. Cada qual escolheu o seu caminho.



Projeto Ler e Escrever da UNIVERSAL, da oportunidade de cursos profissionais para os jovens ex-internos da Fundação CASA.


Entrevista Especial com Sr. Luiz Antonio Dobroca responsável pelo Projeto Ler Escrever.
UNIVERSAL NA FUNDAÇÃO CASA :Pergunta:
Existe algum tipo de descriminação com relação aos internos
Em regime semi - aberto da Fundação Casa?
Reposta: De maneira nenhuma, não há descriminação eles são acolhidos
como alunos e tratados da mesma forma que os outros alunos.
São integrados normalmente e não existe restrição.
UNIVERSAL NA FUNDAÇÃO CASA:Pergunta: Como é desenvolvido o ensino no projeto ler escrever?
Resposta: Os jovens que desejam estudar a fim de serem inseridos
Futuramente no mercado de trabalho aqui são capacitados através
de curso de alfabetização e profissionalizante, informática, corte de cabelo
masculino.Também é dada assistência aos familiares dos alunos,
Fornecemos bolsas de estudo aos parentes dos alunos que podem
Fazer todos os cursos disponíveis em nossa programação.
Esta iniciativa deve servir como exemplo e ser desenvolvida em outras
Casas de acolhimento a fim de beneficiar estes jovens.
UNIVERSAL NA FUNDAÇÃO CASA:Pergunta: As mães dos internos da Fundação Casa possuem alguma duvida
Com relação ao projeto ler escrever?
Resposta: Geralmente elas recebem de bom grado a forma como ministramos
Os cursos aqui no ler escrever, agradecem e podem perceber o bom aproveitamento das aulas.
Teve uma mãe que nos procurou para agradecer a nossa dedicação com
Relação ao ensino. E outro caso um jovem comentou que sua mãe estava muito
Feliz com o resultado do curso na vida de seu filho.
UNIVERSAL NA FUNDAÇÃO CASA:Pergunta: Os integrantes da classe aceitam o fato de estarem estudando
ao lado de um interno da Fundação Casa?
Resposta: Isto não existe, pois o aluno não tem acesso a estas informações, temos aqui senhoras e senhores de albergues e não há descriminação o tratamento.
É único para todos.
UNIVERSAL NA FUNDAÇÃO CASA:Pergunta:Como tem sido os resultados no ler escrever com estes jovens?
Resposta: Ao longo do período letivo, tem sido muito satisfatório a ideia.
de estarem acolhidos, integrados aos outros alunos em ambiente sadio, nunca
acorreu uma atitude que denegrisse a imagem de um dos internos da Fundação
Casa aqui no Ler Escrever.
UNIVERSAL NA FUNDAÇÃO CASA:Pergunta: Como Sr. se sente fazendo parte deste projeto?
Resposta: Sinto-me bem é muito gratificante,
tanto que deixei de ser comerciante para me dedicar tempo
Integral a este projeto.
UNIVERSAL NA FUNDAÇÃO CASA:Pergunta: Quem foi o idealizador do projeto Ler Escrever?
Resposta: O Bispo Edir Macedo e o Bispo Gonçalves, o projeto.
Teve inicio no Rio de Janeiro, depois foi sendo expandido para.
Outros Estados do Brasil e Paises. Sr. Luiz acrescenta que ele
Foi buscar informações no Rio de Janeiro para desenvolver o projeto
Ler Escrever aqui em São Paulo.
Comentou que no principio não havia estrutura para começar o Ler Escrever
Tanto que a lousa era uma caixa de papelão, mais com o tempo foi crescendo.
E hoje possui excelentes instalações.
Que Deus abençoe a todos.

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