O drama do desaparecimento de pessoas
A cada ano, mais de 200 mil pessoas somem no Brasil. Confira os relatos de quem conhece esse problema e saiba o que fazer para diminuir as estatísticas
publicado em 22/01/2017 às 00:05.
Por Janaina Medeiros / Fotos: Fotolia, Arquivo Pessoal, Divulgação e AFP / Arte: Eder Santos
Milhares de pessoas desaparecem todos os anos no Brasil. De acordo com uma estimativa do Ministério da Justiça, são mais de 200 mil pessoas de todas as idades que somem anualmente sem deixar vestígios. Deste número alarmante, 20% são menores de idade.
Conforme um levantamento feito pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Desaparecimento de Crianças da Câmara dos Deputados, cerca de 40 mil crianças e adolescentes desaparecem por ano no Brasil. Só no Estado de São Paulo são mais de 9 mil. Em geral, 15% não são encontradas.
Apesar de os números revelarem um cenário dramático, eles ainda podem ser maiores. Isso porque não há uma centralização do total de registros de desaparecidos no País. Geralmente, as polícias de cada Estado possuem seu próprio banco de dados e iniciam um processo de busca independentemente do cadastro nacional.
Para auxiliar na busca dos desaparecidos menores de idade, o Ministério da Justiça lançou, em 2010, o Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes. A ferramenta é um banco de dados que contém informações e fotos desses menores. Na versão atual do site, desenvolvido pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, qualquer pessoa pode registrar casos de desaparecimento. Contudo, desde a sua criação, há apenas 370 registros em 20 Estados.
Conforme um levantamento feito pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Desaparecimento de Crianças da Câmara dos Deputados, cerca de 40 mil crianças e adolescentes desaparecem por ano no Brasil. Só no Estado de São Paulo são mais de 9 mil. Em geral, 15% não são encontradas.
Apesar de os números revelarem um cenário dramático, eles ainda podem ser maiores. Isso porque não há uma centralização do total de registros de desaparecidos no País. Geralmente, as polícias de cada Estado possuem seu próprio banco de dados e iniciam um processo de busca independentemente do cadastro nacional.
Para auxiliar na busca dos desaparecidos menores de idade, o Ministério da Justiça lançou, em 2010, o Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes. A ferramenta é um banco de dados que contém informações e fotos desses menores. Na versão atual do site, desenvolvido pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, qualquer pessoa pode registrar casos de desaparecimento. Contudo, desde a sua criação, há apenas 370 registros em 20 Estados.
Para o advogado Ariel de Castro Alves (foto ao lado), coordenador da Comissão da Criança e do Adolescente do Conselho Estadual de Direitos Humanos de São Paulo (Condepe), o motivo da baixa adesão ao cadastro é a falta de compartilhamento dos dados dos Estados com o governo federal.
“Esse cadastro deveria ser operacionalizado pelo Ministério da Justiça em parceria com as Secretarias de Segurança Pública e de Justiça dos governos estaduais e deveria ser atualizado a partir dos boletins de ocorrência de todo o País. As prefeituras também poderiam ter programas de busca e localização de desaparecidos”, sugere.
Segundo o Ministério da Justiça, é preciso que todos os Estados alimentem esse cadastro com informações precisas sobre os desaparecidos. O órgão afirma “que a integração entre os boletins de ocorrência das Polícias Civis dos Estados já está sendo feita e que, com o tempo, poderá ser consultada por
qualquer pessoa”.
Alves destaca que poderiam ser criados mais sistemas unificados para facilitar a solução dos casos. “Com um banco de dados integrado que realmente funcione, cada situação seria divulgada ao máximo em redes sociais, TV, rádios, internet, correios eletrônicos, meios de transporte, painéis eletrônicos, mensagens em celulares, entre outros”, alega.
Um final feliz
“Esse cadastro deveria ser operacionalizado pelo Ministério da Justiça em parceria com as Secretarias de Segurança Pública e de Justiça dos governos estaduais e deveria ser atualizado a partir dos boletins de ocorrência de todo o País. As prefeituras também poderiam ter programas de busca e localização de desaparecidos”, sugere.
Segundo o Ministério da Justiça, é preciso que todos os Estados alimentem esse cadastro com informações precisas sobre os desaparecidos. O órgão afirma “que a integração entre os boletins de ocorrência das Polícias Civis dos Estados já está sendo feita e que, com o tempo, poderá ser consultada por
qualquer pessoa”.
Alves destaca que poderiam ser criados mais sistemas unificados para facilitar a solução dos casos. “Com um banco de dados integrado que realmente funcione, cada situação seria divulgada ao máximo em redes sociais, TV, rádios, internet, correios eletrônicos, meios de transporte, painéis eletrônicos, mensagens em celulares, entre outros”, alega.
Um final feliz
Enquanto não há uma centralização dos cadastros nacionais para unificar os casos de desaparecimento no País, o trabalho das organizações sem fins lucrativos se destaca na busca e localização de pessoas. É o caso da Associação de Desaparecidos do Brasil, que já ajudou a encontrar mais de dez mil pessoas em dez anos.
O trabalho teve início com Amanda Boldeke, que sofreu na pele o drama de ter um ente querido desaparecido. Em 1997, seu irmão Jorge Gustavo (foto ao lado), depressivo aos 50 anos, saiu de casa em Florianópolis, Santa Catarina, sem deixar pistas.
Após percorrer os Estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo, ela criou uma comunidade na antiga rede social Orkut com o nome “Onde está Jorge Gustavo?” para que pudesse receber informações do irmão. Foram dez anos de busca. “Naquele tempo, não tínhamos tanto acesso à internet e poucas informações. Com o tempo, os documentos dele foram cancelados e poucos acreditavam que ele pudesse estar vivo”, afirma.
Em uma manhã de 2007, o telefone tocou: “Era um comerciante de Mato Grosso do Sul dizendo que havia encontrado o Jorge na rua e que havia lhe dado banho e roupas. Achou meu número na lista telefônica e deu uma passagem para que ele me encontrasse”, relembra.
O reencontro foi na rodoviária da capital catarinense, onde Amanda o encontrou fraco e debilitado. Ele havia se tornado um andarilho e estava quase cego.
A busca pelo irmão havia terminado, mas o auxílio a outras famílias estava apenas começando. Graças à divulgação que a comunidade que ela criou fez do desaparecimento do irmão no Orkut, Amanda havia recebido centenas de denúncias de outras pessoas desaparecidas. O trabalho ganhou força e visibilidade nacional e foi um estímulo para que ela fundasse a associação.
Desde então, ela dedica sua vida a alimentar o banco de dados de desaparecidos com recursos próprios e raras doações. Nos sites e páginas que possui, há cerca de 15 mil pessoas cadastradas. Em geral, ela recebe quase 200 pedidos mensais de ajuda. Desses, 20% são de idosos e 22%
de crianças.
Para Amanda, há milhares de crimes infantojuvenis não solucionados que se transformam em desaparecidos porque faltam campanhas de esclarecimento à população. “As pessoas, em geral, não têm conhecimento das causas que provocam o desaparecimento e não preparam seus filhos para os perigos invisíveis”, adverte.
Outro problema é o desconhecimento que muitas pessoas têm em relação às denúncias oficiais, que só são registradas quando se faz um boletim de ocorrência (BO). No caso da associação, cerca de 80% das pessoas que se cadastram declaram que antes não fizeram o documento registrando o desaparecimento. “Muitas vezes, a família não sabe que deve comunicar à polícia quando um filho desaparece. Infelizmente, também há o descrédito nas instituições policiais e no sistema judiciário. Mas é preciso mudar essa cultura e ver a polícia como amiga e responsável pelas questões que envolvem a segurança”, aponta Amanda.
Ela lembra que o boletim de ocorrência deve ser feito imediatamente e que não é preciso aguardar 24 horas do desaparecimento. “As primeiras horas decorridas do sumiço são as mais importantes, porque há mais condições de identificar testemunhas e obter melhores informações”, argumenta.
Causas e consequências
Há diversas causas de desaparecimento de pessoas, segundo dados das associações que atuam com esse tema. No caso dos homens, os sumiços ocorrem frequentemente para fugir de dívidas, da paternidade e ainda para ter relacionamento fora do casamento.
Entre as mulheres é mais comum que desapareçam depois de terem sido vítimas de violência doméstica e exploração sexual. No caso dos idosos, a principal razão é a falta de memória decorrente de doenças degenerativas, como o Alzheimer.
Já entre crianças e adolescentes, é habitual que o sumiço seja voluntário após maus-tratos. Entretanto, também é comum algum crime estar vinculado ao desaparecimento, como pedofilia, tráfico de órgãos, trabalho escravo infantil e adoção ilegal.
Adolescentes e jovens também fazem parte de uma situação delicada que acontece corriqueiramente: eles saem de casa espontaneamente para se relacionar com pessoas vistas apenas pela internet.
Para a psicopedagoga Jane Ribeiro Barreto, a internet é uma ferramenta que, quando mal utilizada, prejudica a segurança de crianças e adolescentes. Por isso, os pais devem participar ativamente do dia a dia dos filhos. “A família não pode estar alheia a contatos com estranhos e precisa tomar conhecimento de como, quando e com quem eles estão se relacionando”, alerta.
Os adolescentes também precisam ser vigilantes quanto ao uso das redes sociais. “Os jovens devem sempre desconfiar de algum acesso virtual facilitado que surge via celular ou outro meio e entender que os adultos responsáveis por eles devem saber sobre seus contatos nas redes”, avisa.
Família atenta
O trabalho teve início com Amanda Boldeke, que sofreu na pele o drama de ter um ente querido desaparecido. Em 1997, seu irmão Jorge Gustavo (foto ao lado), depressivo aos 50 anos, saiu de casa em Florianópolis, Santa Catarina, sem deixar pistas.
Após percorrer os Estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo, ela criou uma comunidade na antiga rede social Orkut com o nome “Onde está Jorge Gustavo?” para que pudesse receber informações do irmão. Foram dez anos de busca. “Naquele tempo, não tínhamos tanto acesso à internet e poucas informações. Com o tempo, os documentos dele foram cancelados e poucos acreditavam que ele pudesse estar vivo”, afirma.
Em uma manhã de 2007, o telefone tocou: “Era um comerciante de Mato Grosso do Sul dizendo que havia encontrado o Jorge na rua e que havia lhe dado banho e roupas. Achou meu número na lista telefônica e deu uma passagem para que ele me encontrasse”, relembra.
O reencontro foi na rodoviária da capital catarinense, onde Amanda o encontrou fraco e debilitado. Ele havia se tornado um andarilho e estava quase cego.
A busca pelo irmão havia terminado, mas o auxílio a outras famílias estava apenas começando. Graças à divulgação que a comunidade que ela criou fez do desaparecimento do irmão no Orkut, Amanda havia recebido centenas de denúncias de outras pessoas desaparecidas. O trabalho ganhou força e visibilidade nacional e foi um estímulo para que ela fundasse a associação.
Desde então, ela dedica sua vida a alimentar o banco de dados de desaparecidos com recursos próprios e raras doações. Nos sites e páginas que possui, há cerca de 15 mil pessoas cadastradas. Em geral, ela recebe quase 200 pedidos mensais de ajuda. Desses, 20% são de idosos e 22%
de crianças.
Para Amanda, há milhares de crimes infantojuvenis não solucionados que se transformam em desaparecidos porque faltam campanhas de esclarecimento à população. “As pessoas, em geral, não têm conhecimento das causas que provocam o desaparecimento e não preparam seus filhos para os perigos invisíveis”, adverte.
Outro problema é o desconhecimento que muitas pessoas têm em relação às denúncias oficiais, que só são registradas quando se faz um boletim de ocorrência (BO). No caso da associação, cerca de 80% das pessoas que se cadastram declaram que antes não fizeram o documento registrando o desaparecimento. “Muitas vezes, a família não sabe que deve comunicar à polícia quando um filho desaparece. Infelizmente, também há o descrédito nas instituições policiais e no sistema judiciário. Mas é preciso mudar essa cultura e ver a polícia como amiga e responsável pelas questões que envolvem a segurança”, aponta Amanda.
Ela lembra que o boletim de ocorrência deve ser feito imediatamente e que não é preciso aguardar 24 horas do desaparecimento. “As primeiras horas decorridas do sumiço são as mais importantes, porque há mais condições de identificar testemunhas e obter melhores informações”, argumenta.
Causas e consequências
Há diversas causas de desaparecimento de pessoas, segundo dados das associações que atuam com esse tema. No caso dos homens, os sumiços ocorrem frequentemente para fugir de dívidas, da paternidade e ainda para ter relacionamento fora do casamento.
Entre as mulheres é mais comum que desapareçam depois de terem sido vítimas de violência doméstica e exploração sexual. No caso dos idosos, a principal razão é a falta de memória decorrente de doenças degenerativas, como o Alzheimer.
Já entre crianças e adolescentes, é habitual que o sumiço seja voluntário após maus-tratos. Entretanto, também é comum algum crime estar vinculado ao desaparecimento, como pedofilia, tráfico de órgãos, trabalho escravo infantil e adoção ilegal.
Adolescentes e jovens também fazem parte de uma situação delicada que acontece corriqueiramente: eles saem de casa espontaneamente para se relacionar com pessoas vistas apenas pela internet.
Para a psicopedagoga Jane Ribeiro Barreto, a internet é uma ferramenta que, quando mal utilizada, prejudica a segurança de crianças e adolescentes. Por isso, os pais devem participar ativamente do dia a dia dos filhos. “A família não pode estar alheia a contatos com estranhos e precisa tomar conhecimento de como, quando e com quem eles estão se relacionando”, alerta.
Os adolescentes também precisam ser vigilantes quanto ao uso das redes sociais. “Os jovens devem sempre desconfiar de algum acesso virtual facilitado que surge via celular ou outro meio e entender que os adultos responsáveis por eles devem saber sobre seus contatos nas redes”, avisa.
Família atenta
Nessa época do ano, muitas crianças estão de férias e fazem passeios e viagens com seus familiares. Por isso, nessas ocasiões, o cuidado com a segurança delas precisa ser redobrado.
As praias são locais que facilitam o desaparecimento, já que a aglomeração de pessoas é muito grande.
Rui Silva conhece bem esse problema. Ele perdeu seu seu filho, Lucas (foto ao lado), há 14 anos. O menino tinha apenas 2 anos quando se distanciou dos pais em uma praia do Guarujá, no litoral sul paulista. “Eu e minha esposa estávamos em um carrinho de sorvete e ele deu uma escapada em direção à água. Na volta, se perdeu”, relembra Rui.
O tempo que ele ficou procurando o filho não foi grande, mas foi suficiente para que ele e a esposa ficassem assustados. “Por sorte, meu irmão o encontrou pouco tempo depois. Mas foi muito preocupante. Ele poderia ter sido levado por algum estranho”, diz.
A partir daquele dia, Rui passou a reparar que a perda de crianças em praias era algo muito corriqueiro. “Quando há um número muito grande de pessoas em um mesmo lugar há uma falsa sensação de segurança. A pessoa pensa que existe muita gente olhando a criança e acaba vacilando”, esclarece.
Com base na própria experiência, em 2006, ele decidiu criar o projeto Anjos do Verão, que ajuda a encontrar crianças perdidas em praias da cidade por meio de estratégias que facilitam a localização. Para isso, criou um ponto de encontro na areia onde instalou uma bandeira grande que chama a atenção dos banhistas. Lá, as crianças perdidas são levadas por qualquer pessoa que encontrá-las. Ao recebê-las, ele e outros voluntários batem palmas para dar o alarme de que ali há uma criança desaparecida. Dessa forma, os pais que estão à procura dos filhos localizam-no mais rapidamente. “Nós não saímos para procurar uma criança. Elas são levadas até nós e isso facilita. Já houve vezes que fiquei com cinco, seis crianças ao mesmo tempo.”
Com esse tipo de estratégia, mais de 1.300 crianças já foram devolvidas a seus pais nas praias do Guarujá. Agora, o projeto conta com um novo reforço. Pelo aplicativo WhatsApp, os banhistas podem informar e receber informações sobre as crianças desaparecidas. “As pessoas que encontram ou que perdem uma criança na praia podem enviar uma mensagem no número (13) 99148-5959 e aguardar o contato. Assim, mais crianças serão localizadas e devolvidas”, indica.
Pelo mundo
As praias são locais que facilitam o desaparecimento, já que a aglomeração de pessoas é muito grande.
Rui Silva conhece bem esse problema. Ele perdeu seu seu filho, Lucas (foto ao lado), há 14 anos. O menino tinha apenas 2 anos quando se distanciou dos pais em uma praia do Guarujá, no litoral sul paulista. “Eu e minha esposa estávamos em um carrinho de sorvete e ele deu uma escapada em direção à água. Na volta, se perdeu”, relembra Rui.
O tempo que ele ficou procurando o filho não foi grande, mas foi suficiente para que ele e a esposa ficassem assustados. “Por sorte, meu irmão o encontrou pouco tempo depois. Mas foi muito preocupante. Ele poderia ter sido levado por algum estranho”, diz.
A partir daquele dia, Rui passou a reparar que a perda de crianças em praias era algo muito corriqueiro. “Quando há um número muito grande de pessoas em um mesmo lugar há uma falsa sensação de segurança. A pessoa pensa que existe muita gente olhando a criança e acaba vacilando”, esclarece.
Com base na própria experiência, em 2006, ele decidiu criar o projeto Anjos do Verão, que ajuda a encontrar crianças perdidas em praias da cidade por meio de estratégias que facilitam a localização. Para isso, criou um ponto de encontro na areia onde instalou uma bandeira grande que chama a atenção dos banhistas. Lá, as crianças perdidas são levadas por qualquer pessoa que encontrá-las. Ao recebê-las, ele e outros voluntários batem palmas para dar o alarme de que ali há uma criança desaparecida. Dessa forma, os pais que estão à procura dos filhos localizam-no mais rapidamente. “Nós não saímos para procurar uma criança. Elas são levadas até nós e isso facilita. Já houve vezes que fiquei com cinco, seis crianças ao mesmo tempo.”
Com esse tipo de estratégia, mais de 1.300 crianças já foram devolvidas a seus pais nas praias do Guarujá. Agora, o projeto conta com um novo reforço. Pelo aplicativo WhatsApp, os banhistas podem informar e receber informações sobre as crianças desaparecidas. “As pessoas que encontram ou que perdem uma criança na praia podem enviar uma mensagem no número (13) 99148-5959 e aguardar o contato. Assim, mais crianças serão localizadas e devolvidas”, indica.
Pelo mundo
Há casos que ainda são um mistério, como o da menina inglesa Madeleine McCann, que desapareceu aos 4 anos de idade, em Algarve, Portugal, onde passava férias com sua família.
Na noite de 3 de maio de 2007, seus pais, os médicos Kate e Gerry McCann, deixaram a menina sozinha com seus dois irmãos mais novos e foram jantar em um restaurante próximo. Quando retornaram, não a encontraram.
Na época, eles foram criticados pela atitude e evitaram comentar o caso. Em 2011, a mãe lançou um livro contando sua versão sobre o caso e o drama de ter a filha desaparecida. Tanto ela quanto o pai têm esperanças de encontrá-la viva.
Outro caso de grande repercussão internacional foi o de três mulheres sequestradas em 2003 e mantidas em cativeiro durante dez anos em Cleveland, nos Estados Unidos. Amanda Berry, Gina DeJesus e Michelle Knight foram resgatadas, em 2013, pela polícia com a ajuda de um vizinho. Três homens envolvidos no caso foram presos
Na noite de 3 de maio de 2007, seus pais, os médicos Kate e Gerry McCann, deixaram a menina sozinha com seus dois irmãos mais novos e foram jantar em um restaurante próximo. Quando retornaram, não a encontraram.
Na época, eles foram criticados pela atitude e evitaram comentar o caso. Em 2011, a mãe lançou um livro contando sua versão sobre o caso e o drama de ter a filha desaparecida. Tanto ela quanto o pai têm esperanças de encontrá-la viva.
Outro caso de grande repercussão internacional foi o de três mulheres sequestradas em 2003 e mantidas em cativeiro durante dez anos em Cleveland, nos Estados Unidos. Amanda Berry, Gina DeJesus e Michelle Knight foram resgatadas, em 2013, pela polícia com a ajuda de um vizinho. Três homens envolvidos no caso foram presos
UNIVERSAL realiza um café especial para as famílias dos internos da Fundação CASA.
Nesta última manhã de sábado as famílias dos internos da Fundação Casa de Raposo Tavares tiveram uma surpresa, voluntários da UNIVERSAL, fizeram um café especial para todos.
na oportunidade esteve presente o Pastor Geraldo Vilhena Coordenador de Evangelização, nas unidades da Fundação Casa de São Paulo, fez uma oração para cada família. para que Deus desse forças, para lidar com a situação que cada um está vivendo no momento, falou da importância de cuidar dos filhos, pois senão cuidarmos o mundo cuida, e disse mais, para buscar em Deus auxilio pois só ele e capaz de dar a estrutura necessária para cuidar dos adolescentes,
Nesta manhã também, foi distribuido para todos cestas básica tivemos oportunidade de ver de perto a alegria estampada no rosto de cada familiar, no momento em que recebiam.
Que o Senhor Jesus abençoe a todos e principalmente os voluntários que fazem a Obra de Deus na Fundação Casa de São Paulo.