Mãos à obra
O trabalho é a melhor ocupação para homens na terceira idade manterem o cérebro em atividade e, assim, adiarem a demência. Essa é a conclusão de um estudo do Instituto de Pesquisa do King's College, de Londres, na Inglaterra. Foram avaliados 1.320 pacientes com a doença e o resultado foi que cada ano de adiamento da aposentadoria provocava um atraso de, no mínimo, 6 semanas na aparição do mal. O motivo é que, por meio de atividades cerebrais, é criada uma quantidade maior de conexões possíveis entre as células do cérebro e, com isso, evita-se que boa parte delas se percam. A perda destas conexões é justamente a causa da demência. Para outros especialistas, a aposentadoria, no entanto, pode ser tão estimulante para o cérebro de muitas pessoas quanto a permanência no trabalho. Esse é o caso de Rita Cecília Reis Ferreira, diretora científica da Associação Brasileira de Alzheimer, em São Paulo. "Há poucas pesquisas como esta referente ao papel efetivamente desempenhado pelo trabalho. O que se sabe é que os idosos que permanecem ativos exigem mais trabalho do cérebro e, por isso, a demência demora mais a aparecer. Há casos em que ela nem aparece. Uma alimentação regrada também ajuda. Terrível é botar pijama e chinelo e ficar inativo, pois, aí sim, as chances de entrar num processo degenerativo são maiores", conclui. (G.B.)
Os voluntários da UNIVERSAL, continuam abençoando todas as famílias dos internos da Fundação CASA.
Que o Senhor Jesus abençoe a todos.
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